As viagens de inverno estão a tornar-se cada vez mais populares com os meses de fevereiro e março a serem mais movimentados para os desportos de neve.
Ainda que a procura pelas melhores estâncias de neve não seja diretamente comparável à procura pelas melhores praias, os portugueses têm vindo a usufruir de dias de descanso no início do ano em destinos de neve. Assim, Espanha (Pirenéus e Serra Nevada), França (Alpes Franceses e Pirenéus Franceses), Itália (Alpes Italianos e Dolomitas) e Alpes Suíços são os destinos mais procurados por quem é amante de desportos de neve devido à sua proximidade, qualidade e variedade de pistas.
Seja como for, a AirHelp, informa os entusiastas dos desportos de inverno sobre a pontualidade dos aeroportos mais próximos do seu destino e sobre os desafios que podem surgir no transporte do seu equipamento quando viajam de avião, desde as diferentes políticas adotadas pelas companhias aéreas até à perda ou quebra do equipamento durante o transporte.
Para os que viajam a partir de Portugal, a pontualidade dos voos é um fator chave para aproveitar ao máximo o seu tempo na neve. Com aeroportos estrategicamente localizados perto das principais estâncias de esqui, chegar a destinos como os Alpes Franceses ou as Dolomitas Italianas pode ser rápido e eficiente, desde que os horários funcionem corretamente. Mas até que ponto são fiáveis as ligações aéreas para estes pontos-chave?
Espanha (Pirenéus e Serra Nevada)
- Aeroporto de Barcelona (BCN) – caso a intenção seja ir até aos Pirenéus Espanhóis (Baqueira-Beret), o Aeroporto de Barcelona é o mais aconselhado com 75,8% dos voos a não apresentar qualquer perturbação.
- Aeroporto de Málaga (AGP) – se a Serra Nevada for o destino final, o conselho é que apanhe o avião no Aeroporto de Lisboa ou do Porto até Málaga. Neste caso, 62% dos voos não sofreu algum tipo de perturbação, um número superior ao do Aeroporto de Barcelona.
França (Alpes Franceses e Pirenéus Franceses)
- Aeroporto de Genebra (GVA) – para se dirigir até às estâncias de esqui dos Alpes Franceses (Chamonix, Megève, Les Arcs, Val d’Isère, Tigne), o melhor é voar até Genebra. Mesmo ficando na Suíça, este é o Aeroporto mais perto com menor taxa de perturbações nos voos: 69,6% dos voos não sofreu qualquer perturbação. É também para esta cidade que se deverá voar, caso o objetivo seja ir até aos Alpes Suíços (Zermatt, Verbier, Crans-Montana, Saas-Fee).
- Aeroporto de Toulouse (TLS) – este é o melhor aeroporto para voar caso pretenda ir até aos Pirenéus Franceses (Saint-Lary-Soulan, Cauterets, Grand Tourmalet) com 71,1% dos voos a não sofrer qualquer perturbação no seu voo.
Itália (Alpes Italianos e Dolomitas)
- Aeroporto de Milão-Malpensa (MXP) – para conhecer os Alpes Italianos (Cervinia, Courmayeur, La Thuile) viajar até Milão é a melhor opção. Neste caso, 75,6% dos voos chegou a tempo e sem percalços.
- Aeroporto de Veneza (VCE) – para conhecer as Dolomitas (Cortina d’Ampezzo, Val Gardena, Madonna di Campiglio), a sugestão é que se voe para o Aeroporto de Veneza, pois é aquele que apresenta menos perturbações (74,5%).
Suíça (Alpes Suíços)
Para além do Aeroporto de Genebra que abordámos acima, e que é o aeroporto aconselhado para quem pretende conhecer Zermatt, Verbier, Crans-Montana, Saas-Fee, é para o Aeroporto de Zurique (ZRH) que os passageiros devem voar caso pretendam dirigir-se a St. Moritz, Davos, Engelberg. Neste Aeroporto 70,5% dos passageiros chegou no tempo indicado inicialmente.
Conselhos importantes e Direitos dos Passageiros
Viajar com equipamento de esqui pode parecer um desafio, mas com as informações corretas, podem ser evitadas situações inesperadas e pode ser possível desfrutar de uma viagem tranquila. Desde conhecer os regulamentos de cada companhia aérea até saber o que fazer em caso de atrasos ou danos no equipamento, estar bem preparado faz toda a diferença.
- Políticas da companhia aérea: Antes de viajar, é essencial verificar as políticas específicas da companhia aérea sobre o transporte de equipamento desportivo. Cada companhia aérea tem regras diferentes sobre este tipo de bagagem volumosa permitida, restrições de tamanho e peso, bem como taxas associadas.
- Chegar cedo ao aeroporto: Ao fazê-lo, terá tempo suficiente para efetuar o check-in e para tratar de qualquer documentação adicional que possa ser exigida pela companhia aérea, garantindo que a bagagem é carregada a tempo do voo.
- Declaração do equipamento no momento do registo: É aconselhável informar a companhia aérea com exatidão no momento do registo. O tipo de bagagem, as suas dimensões ou se existem requisitos especiais de manuseamento podem orientar a companhia aérea e evitar possíveis danos
- Embalar com segurança: O embalamento com materiais de proteção ou a separação de peças de equipamento facilmente removíveis podem contribuir para um transporte seguro.
- Fazer um seguro de bagagem: Ter um seguro de viagem para cobrir perdas, danos ou roubo de qualquer tipo de bagagem pode proporcionar tranquilidade e proteção.
Seguindo estas orientações, os viajantes podem minimizar os potenciais inconvenientes no transporte do seu equipamento desportivo. Além disso, os passageiros que voam com o seu próprio equipamento já reservaram um pacote de atividades, pelo que um problema com o equipamento significa não as poder realizar e perder o dinheiro que o passe vale. Por este motivo, a AirHelp partilha todas as informações para lidar com a situação, caso todas estas precauções sejam em vão e haja uma complicação no transporte.
- Verifique a sua bagagem à chegada: Se houver sinais de danos, deve informar imediatamente o pessoal da companhia aérea – de preferência com fotografias. Do mesmo modo, se a bagagem se perder, é importante iniciar os procedimentos à chegada ao destino.
- Guarde toda a documentação: Ao apresentar uma reclamação, é sempre importante guardar todos os relatórios, referências, documentos e registos de comunicação que tenham sido produzidos entre o passageiro e a companhia aérea relativamente ao incidente.
- Informações sobre indemnizações: Em algumas apólices das companhias aéreas ou num seguro de bagagem, a perda ou os danos no equipamento desportivo podem dar origem a uma indemnização financeira.