Um aumento de peso, ou seja, “engordar” resulta de um aumento da massa gorda. Mas qual o mecanismo que se encontra na base do aumento da massa gorda?
O aumento de peso resulta de uma ingestão de calorias superior aquelas que são gastas e, estas calorias excessivas vão-se acumulando e armazenando sob a forma de gordura no nosso corpo.
Então, a estratégia mais eficaz para perder peso, passará por gastar mais calorias através da atividade física e ingerir menos calorias através da alimentação.
A forma de ingerirmos menos calorias sem comprometer uma alimentação rica e equilibrada é a nossa principal missão ao longo deste artigo.
Segunda a Organização Mundial de Saúde (OMS) a obesidade é um dos desafios de saúde pública do século XXI, sendo que a sua prevalência tem vindo a aumentar, tendo triplicado nos países da União Europeia desde os anos 80.
O excesso de peso aumenta o risco de desenvolvimento de várias doenças, como as doenças cardiovasculares, cancro e diabetes. Perder peso não significa, assim, apenas diminuir um tamanho ou dois na roupa que se veste.
É consensual na comunidade científica que uma perda de peso entre 5 a 10% traz benefícios preciosos em termos de melhoria de saúde e diminuição de risco de doença. Mesmo perdas de peso modestas vão influenciar positivamente determinadas condições como a tensão arterial ou os níveis sanguíneos de açúcar e colesterol.
De facto, muitas doenças relacionam-se, direta ou indiretamente, com a obesidade. Por exemplo, as doenças cardiovasculares, a diabetes tipo 2 e as doenças osteoarticulares talvez sejam as mais populares, no entanto, sabe-se, por exemplo, que a obesidade aumenta significativamente o risco de vários tipos de cancro (esófago, intestino, mama).
A depressão e a estigmatização (principalmente nas mulheres) são também, muitas vezes, desencadeadas pelo excesso de peso.
Para além destas, muitas outras doenças estão relacionadas com o excesso de peso. Por isto, perder peso de forma saudável deve ser uma meta fulcral na vida de qualquer pessoa com obesidade.