Tem filhos e está solteiro/a? Eis 5 dicas para (re)encontrar o amor após um divórcio

O momento de uma separação e divórcio é sempre uma situação complicada de enfrentar. O assumir de um projeto comum falhado exige que nos voltemos a encontrar num novo e diferente contexto. Com a expectativa de pelo caminho conseguir reencontrar a felicidade.

Esta transição torna-se ainda mais complexa sempre que existem filhos. Ser um pai ou uma mãe solteira pode ser avassalador. A ideia de voltar a namorar com outra pessoa pode estar associada a uma enorme ansiedade. Temos receio da forma como os filhos vão aceitar uma futura eventual nova presença, sentimos alguma culpa por estar a explorar possibilidades românticas que podem não dar certo, enquanto equilibramos a difícil missão da parentalidade, etc.

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Tudo isto pode complicar extremamente o processo de voltar a encontrar o amor. De encontrar um novo parceiro de vida, ao lado de quem nos sentimos mais felizes.

De forma a auxiliar este processo, diversos especialistas dedicam-se a trabalhar junto de pais solteiros no sentido de procurar guiar esta busca por um novo amor. Sempre com o objetivo de reduzir a ansiedade associada e melhorar a identificação de um parceiro ideal.

Eis algumas das principais sugestões que podem ajudar pais e as mães a encontrar um novo amor após um processo de divórcio.

1. Procure parceiros que sejam bons modelos para os seus filhos

A pessoa que vai escolher para partilhar a sua vida irá igualmente ser uma presença frequente na vida dos seus filhos. Como tal deve considerar este fator ao conhecer pessoas novas. Idealmente estes novos homens ou mulheres devem ser indivíduos capazes de exercer uma influência positiva na vida dos seus filhos. Procure qualidades parentais e consistentes que demonstrem a verdadeira maturidade da pessoa. Evite trazer pessoas para a sua vida que simplesmente não estão preparadas para lidar com crianças.

2. Defina tempo para si e para as suas necessidades

Este é um equilibro difícil de estabelecer, no entanto é fundamental para assegurar o seu bem-estar. Sendo certo que deve sempre garantir que tem total disponibilidade para acompanhar a vida dos seus filhos, a verdade é que é essencial que não se esqueça de cuidar também de si, do seu bem-estar e das suas necessidades. Procure criar um planeamento que lhe permita, por exemplo, ter uma noite livre por semana para combinar algo sem as crianças. Encontre pequenos momentos ao longo do dia para se focar nas suas necessidades.

3. Apenas apresente esta nova pessoa aos seus filhos no tempo certo

Não é recomendável que apresente logo no início esta nova pessoa aos seus filhos. É sensato esperar até que tenha total a certeza de que a relação que está a estabelecer é séria e exclusiva. É fundamental que tenha primeiro tempo para conhecer a pessoa em detalhe antes de permitir que os seus filhos tenham contacto com ela. Sobretudo as crianças mais novas têm tendência a afeiçoar-se rapidamente a novas pessoas pelo que é importante garantir que não causa nenhuns desgostos desnecessários.

4. Não foque todas as conversas na sua vida familiar ou no seu historial amoroso

É habitual que após um divorcio certos pais e mães tentem rapidamente começar a ter novos encontros e namoros sem estarem verdadeiramente prontos para essa realidade. Como consequência será fácil que as outras pessoas detetem que ainda estão demasiado zangados, tristes ou preocupados com o seu antigo casamento. As conversas estarão demasiado focadas em histórias negativas do passado.

Antes de começar novamente à procura ativamente de um novo amor assegure-se de que resolveu os seus anteriores problemas e que se encontra em “paz”. Apenas desta forma irá melhorar as suas chances de encontrar alguém certo para si.

5. Não trate os seus filhos como amigos a quem pode contar tudo

É absolutamente fundamental que consiga criar um “espaço” entre os seus filhos e a sua vida amorosa. Apesar ser ótimo conseguir estabelecer uma relação próxima com os seus filhos, a verdade é que deve evitar partilhar com eles as suas emoções e sentimentos associados a novos namoros ou pessoas especiais. Quando são mais jovens as crianças não vão ser capazes de lidar adequadamente com estas expressões de vulnerabilidade. Vão procurar defendê-la e crescer rapidamente para a ajudar. Este é um “fardo” demasiado grande, que deve ser evitado. Procure conversar sobre estes temas com outras pessoas (amigos e familiares), que a consigam ajudar melhor a lidar com as suas emoções e problemas amorosos.

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