Apesar de parecer uma anedota cinematográfica, esta técnica pode ser eficaz para abrir portas mais antigas ou que não estejam devidamente trancadas.
Para tal basta um cartão rígido — como um multibanco caducado, um cartão de supermercado ou até um pedaço de plástico duro — para empurrar a lingueta da fechadura e conseguir abrir a porta. O método não danifica a estrutura e pode ser feito em segundos, desde que a porta não esteja fechada à chave.
Funciona sobretudo em portas antigas
Em fóruns online, multiplicam-se relatos de utilizadores que já recorreram ao truque em situações de emergência, como quando se esqueceram das chaves dentro de casa. “Com um pouco de prática é possível na maioria das portas sem problemas”, descreveu um utilizador. Outro acrescentou: “Funciona bastante bem, mas só em portas antigas e pouco seguras.”
A técnica deixa, no entanto, de ser eficaz em fechaduras modernas ou com sistemas de segurança adicionais, que já incluem mecanismos anti-gazua e bloqueios internos que impedem a abertura com cartões ou plásticos.
Risco de segurança e prevenção
Especialistas lembram que, para além de ser usado por pessoas comuns em situações de esquecimento, o truque também pode ser explorado por assaltantes em edifícios com fechaduras antigas. “É um método silencioso e rápido, pelo que quem ainda tem portas antigas deve considerar atualizar a segurança”, alerta a empresa Securitas Direct no seu blogue oficial.
Entre as recomendações estão a substituição de fechaduras antigas por modelos reforçados, o uso de trancas adicionais e, em alternativa, a instalação de fechaduras inteligentes que dispensam chave física e podem ser controladas por aplicação móvel.
Uma solução improvisada, mas arriscada
Apesar de poder resolver um contratempo, como o esquecimento de chaves, recorrer ao truque do cartão não é aconselhável como método regular de abertura. Além de fragilizar a segurança de casa, pode danificar a própria fechadura.
Em resumo: o truque do cartão é real, mas funciona sobretudo em portas antigas e sem chave. Nas restantes, não passa de um mito cinematográfico.










