A Delegação Oficial do Turismo da Tunísia participa na Bolsa de Turismo de Lisboa.
Com a sua presença na 33ª edição da BTL, a Tunísia «demonstra o desejo de continuar a fortalecer os laços com o mercado turístico português e reforçar a sua posição como destino de referência no Mediterrâneo, aliando a natureza e praia à cultura e tradição», refere a entidade.
«Com o turismo já recuperado, o grande evento anual do setor é uma grande oportunidade para empreender novos projetos, apostar no desenvolvimento tunisino e deixar para trás os anos de baixa atividade atingidos durante a pandemia», é referido sobre a BTL.
Enquanto o Turismo da Tunísia continua a contar com operadores turísticos tradicionais para a comercialização do país como destino multi-produto/multi-target com viagens durante os 365 dias do ano, «continua a desenvolver a sua oferta envolvendo diretamente as diferentes regiões do país, enquadrada num desenvolvimento sustentável».
Um dos destinos com voos diretos frequentes desde 2016, Djerba que é um dos preferidos do mercado português, mas existem outros como Monastir, Sousse Port, El kantaoui e Mahdia que terão novas rotas e com uma grande riqueza gastronómica.
Um exemplo claro é o lançamento do projeto “Rotas Culinárias”. Implementado através de uma colaboração entre as autoridades tunisinas e alemãs, este visa destacar a riqueza do património culinário tunisino de todas as suas perspetivas – humana, cultural, artística e criativa – graças a um desenvolvimento turístico que cumpre os critérios de qualidade e autenticidade.
Esta rota oferecerá aos turistas a oportunidade de descobrir o país através dos seus produtos-estrela, convidando-os a explorar uma herança culinária ancestral que combina imersão e experiência gastronómica.
As regiões selecionadas para esta iniciativa são o Noroeste (Beja), o Cabo Bom (Nabeul-Hammamet), o Centro e Dahar (Kairouan, Sfax e Tataouine), o Norte (Bizerte), o Sudoeste (Tozeur-Nefta) e as ilhas (Kerkennah).
Esta iniciativa é uma continuação do reconhecimento internacional recente que se manifestou com o estatuto de Património Cultural Imaterial pela UNESCO atribuído à harissa, o molho tradicional do país.