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Um refrigerante por dia pode aumentar risco de diabetes em 8%

11 Julho 2025
Forever Young

Investigadores alertam que até pequenas quantidades de refrigerantes, carnes processadas e gorduras trans podem comprometer a saúde.

Beber apenas um refrigerante por dia pode ser suficiente para aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2. A conclusão é de um estudo recente publicado na revista Nature Medicine, que aponta também os riscos associados ao consumo regular de carnes processadas e gorduras trans. Os autores deixam um aviso claro, mesmo quantidades reduzidas destes alimentos podem ter um impacto negativo significativo na saúde.

A investigação, conduzida por cientistas do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, analisou mais de 60 estudos observacionais sobre o impacto da alimentação em doenças crónicas como diabetes, cancro colorretal e doenças cardiovasculares.

De acordo com os dados, uma única lata de refrigerante por dia está associada:

  • A um aumento de 8% no risco de diabetes tipo 2,

  • A um aumento de 2% no risco de doença cardíaca isquémica.

Outras conclusões do estudo:

  • O consumo de carne processada eleva o risco de diabetes tipo 2 em 11% e o risco de cancro colorretal em 7%,

  • O consumo de gorduras trans está associado a um risco 3% maior de doença cardíaca isquémica.

A equipa de investigação destaca que os maiores aumentos no risco foram registados mesmo em níveis baixos de consumo. “Isto sugere que não existem quantidades seguras para estes alimentos”, explicou o Dr. Demewoz Haile, autor principal do estudo.

Porque são estes alimentos tão prejudiciais?
Refrigerantes e outras bebidas açucaradas favorecem a inflamação e o ganho de peso. Carnes processadas, como salsichas ou bacon, contêm aditivos como nitritos, que no estômago podem originar compostos cancerígenos. Já as gorduras trans alteram o perfil lipídico do organismo, reduzindo o colesterol “bom” e aumentando o “mau”, favorecendo a formação de placas nas artérias.

O que fazer?
A Organização Mundial da Saúde já apelou à proibição das gorduras trans de origem industrial e à aplicação de impostos sobre bebidas açucaradas. Os autores do estudo vão mais longe e recomendam medidas políticas e educativas que promovam o acesso a alternativas mais saudáveis.

Em casa, isso pode passar por evitar alimentos com óleos hidrogenados, limitar o consumo de refrigerantes e carnes processadas e privilegiar refeições com frutas, vegetais, leguminosas, grãos integrais, laticínios fermentados e proteínas magras.