Uma viagem pelas “Areias Brancas”

As questões que se nos põem quando saímos de dentro de nós, em mais uma viagem inconclusiva de Geoff Dyer.

Depois do êxito de “Yoga Para Pessoas Que Não Estão Para Fazer Yoga”, publicado em 2013, e de “Mas é Bonito”, publicado em 2014, chega-nos uma nova obra de um dos mais originais e talentosos escritores britânicos da atualidade, Geoff Dyer. “Areias Brancas”, com tradução para português de João Tordo, já está disponível em todas as livrarias nacionais.

Neste novo livro, Geoff Dyer encontra-se de novo em viagem, atravessando o globo, da Polinésia Francesa ao norte da Noruega, interrogando-se (e ao leitor) sobre o que nos faz querer viajar.

Em Pequim, na Cidade Proibida, com uma guia que poderá bem não ter sido guia; com amigos, no Novo México, onde D.H. Lawrence teve a sua «maior experiência do mundo exterior»; ou com Don Cherry nas Torres Watts, em Los Angeles – neste e em muitos outros lugares, aqui (como em grande parte da sua extensa obra).

Geoff Dyer entretece ficção e não ficção, arte, literatura e episódios da sua história pessoal para construir uma narrativa de viagem muitas vezes hilariante, e sempre inquiridora das grandes questões que se nos põem quando saímos de dentro de nós próprios.

Uma prosa reverberante de inteligência, graça e comicidade.