<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Placebo ou o poder do pensamento positivo. Para perceber já de seguida

Há quem lhe chame “medicamento falso” mas, na verdade, nem chega a ser um medicamento: o placebo é uma substância sem efeitos farmacológicos que é usada essencialmente em ensaios clínicos.

Mas está a transpor a porta dos laboratórios para a prática da medicina, na medida em que tem revelado um efeito positivo no alívio de sintomas como dores de cabeça, insónias ou ansiedade, refere o site advancecare.pt.

Para melhor compreender o que é um placebo, remontemos à raiz etimológica da palavra: é latina e corresponde ao futuro do indicativo do verbo Placere, que significa “agradar”. À letra, placebo corresponde a “agradarei”. E foi precisamente nesse sentido que o termo começou a ser usado em Medicina: era assim que se designava uma substância que o médico prescrevia para “agradar ao doente”, sem que tivesse benefício terapêutico. Desta origem remota para a atualidade, a verdade é que a função do placebo pouco mudou, no sentido em que continua a ser uma substância ministrada a doentes, mas sem efeito farmacológico. Porque, ao contrário de um medicamento, o placebo não possui sustância ativa, isto é, o elemento químico cuja ação se destina à cura dos sintomas de uma doença.

Aliado da investigação clínica
Isto não significa, porém, que o placebo não tenha um papel importante em Medicina. Na verdade, desempenha um papel essencial na investigação clínica com vista ao desenvolvimento de novos medicamentos e terapêuticas. A dada altura do processo de investigação, é necessário recorrer a ensaios clínicos em seres humanos para avaliar a eficácia do fármaco em desenvolvimento. E para chegar a uma conclusão é necessário que haja dados comparativos: assim, os participantes no estudo são divididos em dois grupos, um dos quais recebe o medicamento em desenvolvimento e o outro um placebo – um comprimido em tudo idêntico ao que possui a substância ativa em estudo, mas feito de açúcar, por exemplo –, sendo que nenhuma das pessoas sabe o que vai tomar. Os investigadores podem, assim, avaliar se o fármaco funciona comparando as reações dos dois grupos.

O pensamento positivo funciona?
Mas não é só no desenvolvimento de novos fármacos que o placebo é utilizado. É-o também na investigação sobre a relação entre o psicológico e o físico. A questão subjacente é: até que ponto as perceções individuais têm impacto fisiológico? O que tem vindo a ser provado é que há uma relação de causa-efeito e que, por exemplo, uma injeção produz mais efeito do que um comprimido e de dois comprimidos provocaram uma reação mais acentuada do que um. E quanto maior o comprimido melhor. Até a cor parece influenciar: o vermelho, amarelo e laranja estão associados a um efeito estimulante, enquanto o verde e o azul estão relacionados com um efeito tranquilizador.
O que se tem verificado é que há, de facto, uma relação entre as expetativas e os resultados: se a uma pessoa for dado um placebo e lhe for dito que se trata de um estimulante, é provável que o ritmo cardíaco acelere e que a pressão arterial aumente; se, pelo contrário, lhe for dito que se trata de um relaxante, é provável que os efeitos sejam o oposto. O mesmo parece ser válido para os efeitos secundários: se for dito a quem recebo um placebo que poderá causar náuseas, como efeito secundário, é de esperar que elas aconteçam.

Verdadeiro papel terapêutico?
Estes efeitos vêm mostrar que a mente pode ser uma poderosa ferramenta terapêutica, na medida em que é capaz de dar ordens ao corpo e convencê-lo, estimulando a recuperação. Ou seja, em determinadas circunstâncias, o placebo pode mesmo ter efeitos terapêuticos.
O investigador Ted Kaptchuck, da Harvard Medical School, tem-se dedicado precisamente a este estudo. E a sua investigação tem mostrado que, sendo certo que o placebo não consegue encolher um tumor, pode interferir nos sintomas modulados pelo cérebro, como a perceção da dor. E, assim, o placebo não cura, mas faz o doente sentir-se melhor, tendo-se revelado eficaz na gestão da dor, da insónia e de efeitos secundários do tratamento oncológico como a fadiga e as náuseas.
Ainda não se sabe exatamente como o placebo funciona, mas sabe-se que envolve uma reação neurobiológica complexa, que envolve os chamados neurotransmissores da felicidade e do bem-estar como as endorfinas e a dopamina. Daí que o professor Kaptchuck defina o efeito placebo como o modo como o cérebro diz ao corpo que precisa de se sentir melhor.
Há muito que se acredita que o pensamento positivo pode influenciar o tratamento. E a ciência caminha no sentido de comprovar a bondade desta convicção.

Mais Recentes

Princess apresenta o seu programa de verão 2027 na Europa com mais de 200 cruzeiros

há 52 minutos

Com estes truques milagrosos esqueça a idade: se tem 50 parece que tem 40 anos

há 2 horas

há 3 horas

Esta agora: árvores podem dar sinais de que um vulcão está prestes a entrar em erupção

há 4 horas

Encontradas tatuagens faciais em múmia andina com 800 anos

há 7 horas

«Bebidas açucaradas são piores para a diabetes do que os bolos», revela estudo

há 8 horas

Parceria aérea liga economia indiana em rápido crescimento à América do Norte e à Europa

há 1 dia

União Europeia aprova atrasos maiores – até 6 horas – e menos indemnizações para os passageiros aéreos

há 1 dia

Cancro do pulmão: avanço no tratamento vem do fundo do oceano

há 1 dia

Nem um minuto a mais: este é o tempo que pode manter a carne fresca no frigorifico

há 1 dia

Lentes de contato: todo o cuidado é pouco, pois há riscos escondidos

há 1 dia

O alerta vem dos especialistas: «estas manicuras da moda causam unhas podres, fungos e infeções»

há 1 dia

Descobre no jardim de casa um tesouro de mais de 26 mil euros: entrega-o e recebe recompensa “ridícula”

há 1 dia

Opinião: «A gordura do lipedema não responde a dieta ou exercício físico», Sofia Carvalho, cirurgiã Plástica e Estética

há 1 dia

Nunca mais diga esta frase aos seus netos: «está a “pedir” que eles mintam», garante especialista

há 1 dia

Dieta: está difícil de atingir os seus objetivos? Conheça o que pode estar a correr mal e corrija

há 1 dia

Corrida: 5 erros que comprometem os resultados e causam lesões. Evite-os

há 1 dia

Maquilhagem perfeita: alcance o sonho de todas as mulheres pondo em prática estas 7 dicas

há 1 dia

Eutanásia: o que diz a lei portuguesa e como é o procedimento

há 1 dia

12 erros de decoração que podem (mesmo) tornar os espaços em algo (muito) desagradável

há 1 dia

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.