O Metro de Lisboa inaugurou um painel de esculturas de autoria da artista belga Françoise Schein.
O painel intitulado “Mapeamento inacabado do conhecimento” integra 32 esculturas e tem um comprimento de 12 metros por 2,50 metros de altura. Françoise Schein define a sua obra como uma Re-Encarnação, já que as referidas esculturas reencarnaram na estação Encarnação do Metro de Lisboa.
A estação Encarnação passa, assim, a integrar o vasto património artístico das estações do Metropolitano de Lisboa com intervenções plásticas de uma artista internacional e de renome.
As peças escultóricas são compostas por materiais diversos (aço, madeira, vidro e objetos encontrados), e foram imaginadas como um corpo pensante composto pela inúmera informação sobre a história de algumas das grandes descobertas mundiais, com especial destaque para a origem do mundo e os descobrimentos portugueses.
Estas esculturas inseriam-se num projeto mais vasto, datado de 1994, que consistia na construção de um café Cartográfico, no Parque Eduardo VII em Lisboa, junto à estação Parque (também ela intervencionada por esta artista plástica, sob a temática da Declaração Universal dos Direitos do Homem), subordinado à temática das grandes invenções e no profundo desejo do conhecimento de toda a humanidade. Esse projeto acabou por ser suspenso, por questões orçamentais, mas as esculturas já se encontravam produzidas.
Pode consultar a informação mais detalhada sobre arte nas estações de Metro no site da empresa: https://www.metrolisboa.pt/viver/arte-nas-estacoes/