Filha do escritor Mário Dionísio e fundadora do jornal Crítica, escreveu o livro “Situação da Arte em Portugal” em coautoria com Almeida Faria e Luís Filipe Salgado Matos e foi professora de ensino secundário em várias escolas de Lisboa, incluindo o Liceu Camões.
Licenciada em Filologia Românica pela Universidade Clássica de Lisboa, escreveu os livros “Comente o Seguinte Texto”, e “Retrato dum amigo enquanto falo”.
Foi fundadora e diretora de centros culturais, incluindo a Casa da Achada, na Mouraria, onde estudava e divulgava a obra literária do seu pai.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou as condolências à família: « Apresento as minhas condolências à família de Eduarda Dionísio. Ficcionista, dramaturga, tradutora (Shakespeare, Schnitzler, Brecht, Müller, Fosse), ensaísta, jornalista, professora, sindicalista e ativista cultural, foi figura muito relevante de uma geração politicamente empenhada, antes e depois do 25 de Abril.
Autora de um importante estudo sobre a cultura em Portugal («Títulos, Acções, Obrigações», 1993), escreveu romances que fazem o balanço desencantado, mas não desistente, da militância e da educação sentimental. Colaborou, entre outros, com o Teatro da Cornucópia, nomeadamente com uma poderosa colagem de textos de Raul Brandão, «Primavera Negra». Sempre inquieta e ativa, fundou o jornal «Crítica», a associação Abril em Maio e a Casa da Achada, onde, além de outras atividades, promoveu exemplarmente a edição e estudo da obra de Mário Dionísio, seu pai».