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Podem os micronutrientes ser a “chave” para a redução da ameaça da Covid-19?

A conclusão é de uma investigação recente, desenvolvida por um grupo de cientistas da Noruega, Suécia e Rússia. Segundo o estudo publicado na revista Nature, a falta de micronutrientes específicos pode ajudar a explicar o porquê de surgir uma resposta inflamatória grave em doentes com Covid-19.

A Covid-19 parou o mundo, obrigando a novos hábitos e novas formas de vida. Enquanto todos regressam, cautelosamente, à nova normalidade, a procura por um tratamento ou uma vacina parece ser cada vez mais urgente. O principal objetivo é controlar ou mitigar, de forma eficaz, a resposta hiper-inflamatória e potencialmente letal causada pelo novo coronavírus, que pode danificar o tecido pulmonar de alguns doentes.

Seguindo por um outro rumo e apresentando uma abordagem diferente, um grupo de cientistas noruegueses, suecos e russos aponta a falta de micronutrientes específicos como uma possível explicação para a violenta resposta imunitária, que contribui para a mortalidade da Covid-19. Entre estes elementos estão o selénio, o zinco e a vitamina D.

Apesar de receber agora um maior ênfase, dado o contexto atual, este não é um tema novo, uma vez que já é conhecida a importância destes nutrientes, em especial do selénio e da vitamina D. No entanto, estes apresentam-se em quantidades insuficientes na população ocidental, devido, entre outros fatores, a uma alimentação cada vez mais desequilibrada e a um cada vez menor tempo passado ao ar livre.

 

Deficiências comuns nos idosos

Recorrendo a artigos sobre zinco, selénio, vitamina D e Covid-19, publicados entre 2010 e 2020, os cientistas reuniram evidências científicas suficientes para suportar a hipótese de que estes três micronutrientes podem, de facto, contribuir para a proteção contra o SARS-CoV2, bem como mitigar o decurso da doença.

Uma vez que não existe, ainda, qualquer tratamento nem qualquer vacina, e tendo em consideração que a Covid-19 é uma doença que afeta particularmente os mais velhos, faria sentido atender à deficiência destes micronutrientes, que se vai acentuando com o avançar da idade. Por isso mesmo, são várias as justificações para o recurso ao selénio, ao zinco e à vitamina D no reforço do sistema imunitário.

Eis algumas das principais propriedades, benefícios e factos sobre estes micronutrientes:

 

Zinco

  • O zinco é essencial para o desenvolvimento e a manutenção das células imunitárias, bem como de outro tipo de células. É já um facto conhecido que a deficiência em zinco aumenta a inflamação e os biomarcadores inflamatórios;
  • A falta de zinco afeta, comprovadamente, o sistema imunitário, especialmente a função das células T;
  • Alguns casos reportados registaram recuperações de sucesso da Covid-19 em doentes tratados com suplementos de zinco. O zinco pode, ainda, ser eficaz no controlo da resposta inflamatória hiper-activa verificada na Covid-19, mas também no tratamento contra o agente SARS-CoV2.

 

Selénio

  • A deficiência de selénio pode ter impacto, não só ao nível da resposta imunitária, mas também no que respeita à patogenicidade de qualquer vírus, o que faz com que este seja um particularmente importante micronutriente. Um estudo recente da China reportou uma taxa de cura da COVID-19 mais elevada em doentes com elevadas concentrações de selénio;
  • Algumas das mais potentes selenoproteínas na proteção contra a hiper-inflamação requerem um aporte de selénio de mais 100 microgramas por dia, o que é mais do que aquilo que as pessoas conseguem obter através da sua dieta do dia-a-dia;
  • Investigação levada a cabo pela cientista americana Melinda Beck demonstrou que um hospedeiro com deficiência de selénio é bastante mais vulnerável a infeções respiratórias, que de outra forma seriam inofensivas, quando comparando com um hospedeiro com níveis de selénio adequados no organismo.

 

Vitamina D

  • A vitamina D estimula a maturação das células imunitárias, sendo que estudos epidemiológicos sugerem uma relação inversa entre os níveis de vitamina D no sangue e os marcadores inflamatórios, como são o CRP e o Interleukin-6;
  • É comum observar deficiência severa de vitamina D em doentes críticos. Em doentes com idade mais avançada, a deficiência severa de vitamina D é considerada um factor de risco independente para a pneumonia adquirida pela comunidade;
  • A deficiência em vitamina D encontra-se associada ao agravamento da inflamação do pulmão, o que leva ao agravamento da síndrome de distress agudo respiratório (ARDS), bem como de outras complicações;
  • Ficou, já, demonstrada a capacidade da vitamina D de reduzir a resposta inflamatória, sem alterar atividade anti-viral nos tecidos das vias respiratórias afetados com doença respiratória viral (RVD).

 

 

[Fonte:  Early Nutritional Interventions with Zinc, Selenium and Vitamin D for Raising Anti-Viral Resistance Against Progressive COVID-19, Jan Alexander, Alexey Tinkov, Tor A. Strand, Urban Alehagen, Anatoly Skalny and Jan Aaseth, Nutrients 2020, 12(8), 2358]

 

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