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Afinal, quanto tempo está a passar na cozinha? Consumo em casa “dispara” em Portugal

Entre Junho de 2019 e Junho de 2020, os portugueses passaram mais uma hora a cozinhar por semana – ou mais oito minutos por dia, de acordo com um novo estudo.

18 Novembro 2020
Forever Young

Entre Junho de 2019 e Junho de 2020, os portugueses passaram mais uma hora a cozinhar por semana – ou mais oito minutos por dia. Esta é apenas uma das alterações aos hábitos em função da pandemia que tem influência no consumo: segundo um estudo da Kantar analisado pela Centromarca, mais tempo a cozinhar significa mais oportunidades para entrar nos pratos dos portugueses.

No geral, o consumo no lar ganhou mais ocasiões naqueles que seriam momentos tipicamente fora de casa, como o almoço ou o lanche a meio da tarde. Além do teletrabalho, que fez com que mais portugueses cozinhassem e comessem em casa, verifica-se também um aumento no consumo ligado ao prazer: mais momentos elaborados e mais momentos de convívio. Como consequência, 45% das ocasiões de consumo perdidas fora de casa estão relacionadas com o prazer (por oposição a conveniência ou hábito).

«A análise mostra que quase dois terços dos momentos de consumo que fazemos em casa estão a ser partilhados e correspondem, de alguma forma, à compensação da necessidade de socialização que se perde fora de casa», explica Marta Santos, Manufacturers Sector director da Kantar.

O estudo “Mudanças no consumo em Portugal após a quarentena” indica que, no pós-quarentena, os portugueses estão a fazer mais três ocasiões de consumo em casa face à média dos anos anteriores.

Em média, no mês de Junho, por exemplo, a evolução em ocasiões por momento de consumo aumentou 13,9% em relação ao meio da manhã; 38,5% em relação ao almoço; e 33,7% ao meio da tarde, em comparação com igual período do ano passado.

Uma das alterações em destaque diz respeito ao jantar, que se aproximou do almoço tanto em termos de número de consumidores como no número de ocasiões em casa: passou de 4,2 em Junho de 2019 para 5,2% em Junho deste ano.

Além disso, depois do jantar, os momentos de convívio passaram a acontecer dentro de casa, principalmente entre os consumidores entre os 20 e os 34 anos – que habitualmente estão 25% acima da média na presença fora de casa depois do jantar, revela o estudo.

A variedade de momentos de consumo em casa – que vai além da refeição – levou a um aumento da venda de bebidas. A cerveja, em especial, viu o volume total comprado para consumo dentro de casa aumentar 16%.

Olhando para o panorama geral, Pedro Pimentel, director-geral da Centromarca, considera que a segunda vaga da pandemia e as medidas que estão a ser tomadas, embora necessárias, poderão penalizar ainda mais o consumo e a economia nos próximos meses.

«O retrocesso no regresso a uma progressiva normalidade, os condicionalismos à mobilidade dos cidadãos e os receios associados ao consumo fora de casa penalizam fortemente o sector e terão um fortíssimo impacto no tecido económico nacional, com enormes custos financeiros e sociais. Esta segunda vaga representa, em especial para o Canal Horeca, o dinamitar da ténue recuperação que vinham a fazer a partir dos meses de Maio e Junho, e pode significar a sentença de morte para milhares de estabelecimentos», afirma.

 

 

 

 

 

(artigo originalmente publicado no site Marketeer)

 

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