Além de Valter Hugo Mãe, com um romance com a ilha da Madeira como pano de fundo, abordando a importância de Deus e da maternidade, a sair no próximo dia 18, também em português e pela Porto Editora é publicado em abril “Geração D”, de Carlos de Matos Gomes, que “conta os dilemas da sociedade portuguesa no fascinante processo que conduziu ao fim de um ciclo imperial de 500 anos, ao fim da mais longa ditadura europeia, à integração política, económica e social na União Europeia”, segundo a editora, avança a Lusa.
De Vera dos Reis Valente, pseudónimo literário de Sara de Almeida Leite, é publicado em fevereiro “Amar em caso de emergência”, que “conta a história de uma mulher de 50 anos que se vê refém de um casamento falhado”, adiantou o GPE.
De um novo autor, José Rodrigues, é publicado, também em abril, “O Quinto Pescador”, um romance que conta a história de Francisco, um homem de meia-idade, que resolve abandonar a cidade onde sempre viveu, e escolhe viver num casebre no cimo de uma ravina de uma praia alentejana.
Em maio é publicado de Alberto S. Santos “Juliana, a Senhora das Índias”, que narra a história de uma mulher de ascendência portuguesa, que teve uma relação muito próxima com a família real de Moghul, na Índia, nomeadamente com o imperador Aurangzeb.
De Teolinda Gersão, é publicado, este mês, “Os Teclados & Três Histórias”, reunindo a novela “Os teclados” (1999) e o livro de contos “O mensageiro e outras histórias com anjos” (2003).
Em abril, é reeditado pela Assírio & Alvim “Cravo”, de Maria Velho da Costa (1938-2020), obra editada pela primeira vez em 1976, que é um conjunto de 22 textos, entre a crónica, a poesia, o manifesto ou o ensaio, escritos antes do 25 de Abril de 1974.
Na área da poesia, a Assírio & Alvim conta publicar “Nocturama”, de Luís Quintais, “Ferida Secreta”, de Jorge Gomes Miranda, “Poesias Completas”, de Nuno Guimarães (1942-1975), e reeditar, este mês, “Tisanas”, de Ana Hatherly (1929-2015), com edição e posfácio de Ana Marques Gastão.
Em maio pela mesma chancela são publicados “Metamorfoses seguidas de Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena”, de Jorge de Sena (1919-1978), “Lições da Miragem”, de Ricardo Gil Soeiro, e “A Telefonista do The Guardian”, de Filipa Leal.
O grupo vai também assinalar os 80 anos da Livros do Brasil, chancela que comprou em 2015. No âmbito da celebração está previsto a reedição de “O Livro de San Michele”, o primeiro título da coleção “Dois Mundos”, o texto autobiográfico do médico psiquiatra sueco Axel Munthe (1857-1949).
O catálogo da chancela expande-se com um novo título, a sair esta semana pela primeira vez em Portugal, da autora francesa Annie Ernaux, Prémio Nobel de Literatura em 2022, “A Vergonha”, na coleção “Dois Mundos”. Na primavera está previsto a publicação de um outro título seu, “Os Armários Vazios”, primeiro livro que lançou, em 1974.
Na “Dois Mundos” sai, em março, “A Mulher da Areia”, do japonês Kobo Abe, que em 1964, o realizador Hiroshi Teshigahara adaptou ao cinema.
Por esta chancela está ainda previsto a reedição daquele que “é um dos primeiros romances ‘ecológicos’ do mundo”, “A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson pela Suécia”, de Selma Lagerlö, e, “Morte no Verão”, de Yukio Mishima.
Em maio é publicado “Pedra e Sombra”, de Burhan Sönmez, autor anglo-turco, que atualmente preside ao PEN International.
Na coleção “Contemporânea”, sairá “O Evangelho do Novo Mundo”, de Maryse Condé, escritora de língua francesa, de 86 anos, natural da ilha de Guadalupe, que com este livro homenageia José Saramago.
A obra “Alexandre O’Neill: Uma Biografia Literária”, revista e aumentada, de Maria Antónia Oliveira, é publicada em março.
Maria Antónia Oliveira volta ao poeta de “Nós Por Cá Todos Bem”, sobre quem publicou, em 1992, “A Tristeza Contentinha de Alexandre O’Neill” e, em 2007, “Alexandre O’Neill: uma biografia literária”, agora revista e ampliada.