Há várias formas como um medicamento pode influenciar a condução: quer produzindo um efeito terapêutico contra-indicativo, que como consequência de efeitos adversos específicos. Os anti-histamínicos, ansiolíticos ou relaxantes musculares são os grupos de fármacos com mais efeito no momento de conduzir.
Segundo dados da Direção Geral de Trânsito (DGT), esta semana vão realizar-se 16 milhões de viagens por ocasião das férias da Páscoa. E por isso, os farmacêuticos enfatizaram a importância que é conhecer os riscos que os tratamentos têm para a saúde: entre os mais comuns estão a sonolência ou efeito sedativo, reflexos reduzidos e tempo de reação aumentado. Outras consequências são a variação na perceção de distâncias, alterações oftalmológicas ou auditivas, bem como o aparecimento de estados de confusão e atordoamento.
Em Espanha, os acidentes rodoviários são a 5ª causa de morte mais frequente e cerca de 5% dos acidentes rodoviários estão intimamente relacionados com medicamentos, segundo a DGT. Assim, a recomendação dos farmacêuticos passa por evitar a condução se estiver a iniciar um tratamento que potencialmente possa diminuir os reflexos ou a capacidade visual.
“Sempre que começar a tomar um novo medicamento, mesmo sem receita médica, incluindo medicamentos ou outros produtos à base de plantas, pergunte ao seu profissional de saúde sobre os riscos da condução durante o tratamento e consulte o folheto informativo”, destacou um relatório elaborado pelo Ministério da Saúde e Interior.