“O aumento significativo do número de casos de cancro de mama em mulheres com menos de 40 anos é notável, especialmente se se tiver em consideração que muitas delas apresentam alterações genéticas”, refere a Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria, em comunicado.
Na nota, a ULS revela ainda que em 2023 foram realizadas 215 cirurgias para o tratamento do cancro da mama e mais de 500 primeiras consultas.
Citada na nota, a coordenadora da Unidade de Patologia Mamária, Madalena Nogueira, indica que no ano passado 60% das cirurgias realizadas ao cancro da mama foram conservadoras, sendo que o objetivo para 2024 é atingir os 70%.
Para breve, a unidade prevê a implementação de dispositivos com tecnologia radar que irão permitir “a localização de tumores não palpáveis e a marcação dos gânglios axilares”, lê-se na nota de imprensa.
No âmbito do tratamento de patologias mamárias, a ULS da Lezíria destaca o serviço de radiologia, radioterapia e quimioterapia que proporcionam “comodidade às utentes” e o “acesso a cuidados de saúde de excelência”.
Madalena Nogueira salienta ainda que a criação da ULS da Lezíria, que entrou em funcionamento em fevereiro, irá promover uma articulação “mais estreita entre os médicos de família e a Unidade [de Patologia mamária], facilitando o encaminhamento dos casos suspeitos”.
A Unidade de Patologia Mamária tem como missão a prevenção, o diagnóstico e tratamento da patologia mamária e recebeu, em 2022, um certificado da “Breast Centres Network”, uma rede internacional de centros clínicos dedicados exclusivamente ao diagnóstico e ao tratamento do cancro da mama.
A ULS da Lezíria presta cuidados de saúde primários, diferenciados e continuados, e a sua área de influência abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém.
JYRE // VAM
Lusa/