Durante menopausa, a irregularidade dos ciclos menstruais leva muitas mulheres a achar que pararam de ovular e, algum tempo depois, voltar a estar novamente menstruadas.
Por isso, a menopausa só pode ser confirmada após 12 meses da última menstruação.
No entanto, pode-se fazer a confirmação laboratorial.
Nesse caso, o médico solicita a realização de alguns exames de sangue, tais como as dosagens de:
- prolactina, cujo aumento leva à amenorreia (atraso ou interrupção dos ciclos);
- hormona tireoestimulante (TSH), o qual é associado ao distireoidismo, sendo utilizado para investigar o desequilíbrio hormonal;
- hormona folículo estimulante (FSH), cuja concentração aumentada reflete o esgotamento da reserva folicular ovariana;
- estradiol (E2), cuja produção se torna mínima, sendo suficiente, apenas, para manter o equilíbrio endocrinológico e clínico.
- existe, ainda, outra situação na qual a realização de exames com objetivos comprobatórios é indicada: pessoas com menos de 40 anos que pararam de menstruar.
Neste último caso a falta da menstruação pode decorrer da insuficiência ovariana prematura (IOP).
Conhecida como menopausa precoce, essa condição também é investigada através das dosagens mencionadas, além do histórico clínico e exames físicos.