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Investigação privada em Portugal cresce a “olhos vistos”: adultério e fraude são os “culpados”

A procura por serviços de investigação privada em Portugal disparou 94% em 2024, comparativamente ao ano anterior,

11 Fevereiro 2025
Sandra M. Pinto

Segundo dados da plataforma Fixando, o que justifica este crescimento é  o aumento das investigações associadas a fraudes empresariais e investigações digitais. Até ao final do ano, a empresa prevê ainda uma subida adicional de 42% na contratação destes serviços.

O principal motivo que leva os portugueses a contratar detetives privados continua a ser a investigação de casos de adultério e traição, que representam 62% dos pedidos registados pela Fixando no ano passado.

Mas para além das tradicionais investigações conjugais, os profissionais do setor relatam um crescimento na procura por serviços relacionados com fraudes empresariais e atividade online, como a investigação de contas falsas em redes sociais.

“O avanço da tecnologia e das redes sociais tem impulsionado a necessidade de monitorização de perfis falsos e fuga de informações”, explica Ricardo Baguim, da empresa de serviços de investigação privada RBIP.

O investigador esclarece que este tipo de pedidos está maioritariamente associado a casos em que os clientes procuram obter provas concretas para a tomada de decisões pessoais e jurídicas.

Profissionais alertam para a falta de regulamentação da atividade

“Com o crescimento projetado para 2025, o setor de investigação privada em Portugal parece estar em expansão. No entanto, os profissionais deste ramo têm vindo a alertar para a necessidade de uma legislação mais específica e clara. Vazios legais são um risco, quer para clientes, quer para profissionais”, avisa Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

A falta de regulamentação é uma queixa comum entre os profissionais do setor, que reconhecem desafios legislativos resultantes deste vazio legal.

“A regulamentação da atividade de investigador privado ainda apresenta algumas lacunas, especialmente no que diz respeito à obtenção e uso de provas em processos judiciais,” alerta Ricardo Baguim, que explica que a ausência de regras claras gera insegurança jurídica, tanto para os profissionais quanto para os clientes.

Também o Prof. Dr. João Rucha Pereira, administrador da RUPER, que presta serviços internacionais de investigação e informação, reconhece que “existe um vazio legal e falta de legislação na punição dos chamados ‘detetives clandestinos’, que não têm nenhuma formação nesta área, nem autorização para exercer esta atividade”.

O investigador relata ainda que rejeitam muitos pedidos ilegais, como escutas ou até de investigações criminais, que, por lei, são da exclusiva competência das autoridades, alertando que muitos ‘detetives clandestinos’ aceitam este tipo de pedidos e atuam à margem da lei.

 

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