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Dia Internacional da Criança com Cancro: Desmistificar possíveis efeitos do pó de talco

15 Fevereiro 2025
Forever Young

A propósito do Dia Internacional da Criança com Cancro, debate-se a possível relação entre o pó de talco – um produto tipicamente utilizado na infância – e o cancro tem sido um tema recorrente.

O talco é um mineral composto por magnésio, silício e oxigénio, utilizado há décadas para manter a pele seca e prevenir irritações cutâneas. No entanto, a sua segurança tem sido alvo de debate, sobretudo devido à possibilidade de conter amianto, uma substância que, quando inalada, pode causar cancro. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica o pó de talco como potencialmente cancerígeno quando utilizado na região genital feminina, sendo sugerida uma possível associação com o cancro do ovário.

Para além do cancro do ovário, têm sido desenvolvidas investigações sobre a relação do pó de talco com outros tipos de cancro. Alguns estudos indicam uma possível ligação com o cancro do endométrio, particularmente após a menopausa, embora os resultados sejam inconclusivos. No caso do cancro do colo do útero, uma análise de 2021 não encontrou qualquer associação relevante. Quanto ao cancro do pulmão, a principal preocupação incide sobre trabalhadores expostos à inalação de partículas de talco contendo amianto, embora não haja evidências claras de risco acrescido para consumidores que usam pó de talco cosmético. Já no que toca ao cancro da mama, os estudos disponíveis não sugerem qualquer relação entre o seu desenvolvimento e a utilização deste produto.

Apesar das dúvidas existentes, os estudos científicos não são definitivos e a comunidade médica continua a investigar os seus possíveis efeitos na saúde. Neste dia, sublinhamos a importância da investigação científica e do acesso a informação fidedigna. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para aumentar a taxa de sobrevivência das crianças com cancro e melhorar a qualidade de vida das famílias afetadas.

Revisão Médica: Dr.ª Sofia Bezerra