A clinomania pode ser caracterizada por uma transtorno quando é atribuído por um desejo excessivo de estar na cama, atrapalhando significativamente a rotina diária, como as relações de trabalho, familiar e social. A clinomania não é declarada como transtorno psicológico ou mental pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) e não está presente na Classificação internacional dos distúrbios do sono (CID-11).
A clinomania pode configurar-se como um fenómeno psicopatológico contemporâneo, pois o desejo de permanecer na cama, mesmo sem sentir sono, tem-se apresentado como uma queixa clínica persistente, levando a pessoa a uma incapacidade crónica de resistir ao desejo de repouso.
Sintomas mais comuns da clinomania:
- Desejo excessivo de ficar deitado ou a dormir;
- Intensa sensação de bem-estar e prazer quando está na cama;
- A pessoa evita conviver socialmente para permanecer deitado;
- Em dias nublados ou chuvosos, a vontade de ficar na cama é ainda maior;
- Desconforto e irritabilidade quando precisa de se levantar.
Embora a clinomania atinja pessoas com idade entre 20 e 40 anos, a condição também acomete idosos. Pois, fatores como o envelhecimento, fragilidade do corpo e problemas de mobilidade podem contribuir para o aparecimento da condição nesta faixa etária.