<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Magnésio: o aliado inesperado que desafia a medicina tradicional no combate à depressão

10 Julho 2025
Forever Young

Décadas de falsas crenças sobre a serotonina têm atrasado o avanço no tratamento da depressão. Novas evidências apontam para o magnésio como uma solução promissora, enquanto profissionais de saúde precisam urgentemente de atualização.

Desde a década de 1950, a depressão tem sido explicada pela chamada “hipótese da serotonina”, que atribui a doença a baixos níveis deste neurotransmissor no cérebro. Este modelo levou ao desenvolvimento dos antidepressivos ISRS, medicamentos largamente prescritos apesar de não funcionarem para a maioria dos pacientes e causarem efeitos secundários severos.

Contudo, uma revisão científica abrangente publicada em 2023 demonstra que não existe evidência convincente de que a depressão seja causada por uma deficiência de serotonina. A fisiopatologia da doença permanece desconhecida, o que indica uma necessidade urgente de repensar os tratamentos.

Em Portugal, 12,2% da população adulta vive com depressão, um número significativamente acima da média europeia, representando um enorme impacto social e económico. Paralelamente, a escassez de psiquiatras e os elevados custos associados reforçam a urgência de novas soluções.

É aqui que entra o magnésio. Este mineral, essencial para o funcionamento do organismo e obtido apenas através da alimentação, tem mostrado potencial em diversos estudos para aliviar sintomas depressivos. Pesquisas indicam que a deficiência de magnésio está relacionada a quadros graves de depressão, e a sua suplementação pode trazer benefícios comparáveis ou superiores aos antidepressivos tradicionais, mas com menos efeitos colaterais.

Além disso, a serotonina, embora muito conhecida, não é produzida principalmente no cérebro, mas sim no intestino onde cerca de 90% da serotonina do corpo está no sistema digestivo, que mantém uma ligação direta com o cérebro. Essa relação complexa entre intestino e cérebro abre portas para novas abordagens terapêuticas que incluem a nutrição e o equilíbrio mineral.

Este novo conhecimento desafia os paradigmas antigos e coloca a responsabilidade nos profissionais de saúde para que atualizem seus métodos e ofereçam alternativas baseadas em evidência científica sólida. Para quem sofre de depressão, é um sinal de esperança e um convite a buscar caminhos mais naturais e eficazes.