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Saiba qual a melhor dieta para quem sofre de obstipação

10 Julho 2025
Forever Young

Muitas pessoas enfrentam, com alguma frequência, o incómodo da obstipação: sensação de barriga pesada, dificuldade em evacuar e desconforto generalizado. Embora se pense que o consumo de fibras seja a solução definitiva, uma investigação recente sugere que o padrão alimentar global é ainda mais importante para manter o intestino saudável e evitar a obstipação crónica.

Segundo um estudo publicado na revista Gastroenterology e conduzido por investigadores do Mass General Brigham, a obstipação torna-se mais comum com a idade, afetando sobretudo pessoas entre os 56 e os 84 anos. Entre os motivos estão a menor atividade física, metabolismo mais lento e diminuição da força muscular ao longo do aparelho digestivo.

O estudo acompanhou cerca de 96 mil participantes ao longo de dois a quatro anos, dos quais mais de 7 mil desenvolveram obstipação crónica, definida como sintomas persistentes por pelo menos 12 semanas num ano. Os voluntários seguiram cinco tipos diferentes de dieta:

  • Dieta mediterrânica.

  • Dieta baseada em vegetais.

  • Dieta com baixo teor de hidratos de carbono.

  • Dieta ocidental (rica em alimentos processados).

  • Dieta anti-inflamatória.

Os resultados indicaram que a dieta mediterrânica e a baseada em vegetais foram as mais eficazes na redução do risco de obstipação, com diminuições de 16% e 20%, respetivamente, independentemente da ingestão de fibras. Por outro lado, a dieta anti-inflamatória e a dieta ocidental aumentaram o risco em 24% e 22%.

O gastroenterologista Kyle Staller, autor principal do estudo, explica: “Presumia-se que os benefícios estariam relacionados apenas com a fibra, mas as nossas análises mostram que a qualidade geral da dieta, rica em vegetais, nozes e gorduras saudáveis, tem um papel fundamental na prevenção da obstipação crónica em adultos de meia-idade e idosos.”

A dieta mediterrânica, reconhecida internacionalmente pela sua contribuição para a saúde, privilegia alimentos como azeite, abacate, frutas vermelhas, iogurte grego, feijão, leguminosas, folhas verdes escuras, nozes, sementes e fontes magras de proteína como o salmão. Esta dieta também limita o consumo de gorduras saturadas, sal e açúcares refinados, promovendo um equilíbrio alimentar que ajuda o trânsito intestinal.

Estas descobertas reforçam a importância de um padrão alimentar global equilibrado e não apenas a ingestão isolada de fibras para manter o funcionamento regular do intestino.