<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Há seis medicamentos que podem estar na origem do aumento do peso, alertam médicos

10 Julho 2025
Forever Young

Desde antidepressivos a fármacos para a diabetes, alguns medicamentos considerados comuns podem estar associados ao aumento de peso.

Se tem notado um aumento gradual no número da balança sem grandes alterações na sua dieta ou rotina de exercício, o motivo pode estar no consumo de medicamentos. De acordo com vários especialistas, há fármacos de uso comum, prescritos ou de venda livre, que estão associados ao aumento de peso, seja por alterações no apetite, retenção de líquidos ou impacto no metabolismo.

O alerta foi feito por médicos de várias especialidades e publicado por fontes como a Harvard Health e a Verywell Health, que analisaram os efeitos secundários mais frequentes de seis classes de medicamentos amplamente utilizados.

1. Antidepressivos
Os antidepressivos, especialmente os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como o escitalopram (Lexapro), fluoxetina (Prozac) ou sertralina (Zoloft), podem provocar aumento de peso a longo prazo. Isto acontece porque afetam a regulação do apetite, reduzem o metabolismo e aumentam o desejo por alimentos ricos em hidratos de carbono. Segundo a Harvard Health, após um ano de utilização contínua, estes medicamentos podem alterar os receptores de serotonina, gerando maior vontade de consumir pão, massas e doces.

2. Antipsicóticos
Medicamentos como a olanzapina (Zyprexa), risperidona (Risperdal) ou quetiapina (Seroquel), utilizados no tratamento da esquizofrenia, depressão ou transtorno bipolar, estão entre os que mais promovem o ganho de peso. O médico Nicholas Dragolea explica que estes fármacos alteram a forma como o organismo gere a insulina e armazenam gordura, tornando mais difícil manter um peso estável.

3. Corticosteroides
Comummente usados para tratar inflamações, alergias ou doenças autoimunes, os corticosteroides como a prednisona podem levar a retenção de líquidos e redistribuição da gordura corporal, especialmente no rosto e abdómen. Mesmo tratamentos curtos podem influenciar o peso e tornar o controlo do açúcar no sangue mais difícil.

4. Insulina e Sulfonilureias
Apesar de serem essenciais no tratamento da diabetes tipo 2, tanto a insulina como fármacos orais como a gliburida podem promover o armazenamento de gordura e dificultar a sua queima. A Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA revela que o risco é maior com insulinas de ação rápida, embora possa ser mitigado com a introdução da metformina na terapêutica.

5. Betabloqueadores
Prescritos para hipertensão, ansiedade e enxaquecas, medicamentos como o metoprolol e o propranolol podem levar a um aumento de dois a três quilos, segundo a Clínica Mayo. Estes fármacos reduzem o metabolismo, causam fadiga e dificultam a queima de gorduras e hidratos de carbono.

6. Anti-histamínicos de venda livre
Mesmo medicamentos aparentemente inofensivos, como os anti-histamínicos para alergias, como a fexofenadina (Allegra) e a cetirizina (Zyrtec), têm sido associados ao ganho de peso, sobretudo em crianças. Embora os mecanismos não estejam totalmente esclarecidos, suspeita-se que interfiram com o apetite e o metabolismo.

Apesar de serem eficazes no tratamento de várias condições, estes medicamentos devem ser avaliados em conjunto com o seu médico, sobretudo se existirem alterações significativas no peso corporal sem causa aparente. Nunca interrompa qualquer medicação sem aconselhamento clínico.