Com o aumento das temperaturas e o alargamento dos dias, cresce também o tempo passado ao ar livre. Seja na serra, no campo ou à beira-mar, os encontros com a fauna local tornam-se inevitáveis. E se mosquitos e vespas já são bem conhecidos pelos seus incómodos ataques, há um tipo de picada muito mais traiçoeira e perigosa, mas também mais ignorada.
De acordo com o site Angel, as picadas de escorpião representam um risco real que muitos subestimam durante os meses quentes. Embora a maioria das espécies encontradas na Europa não seja mortal, o seu veneno pode provocar dores intensas e, em casos específicos, reações graves com necessidade de intervenção médica urgente.
Nem sempre é fácil perceber o que nos picou
Identificar a origem de uma picada nem sempre é tarefa simples. Enquanto algumas, como as das aranhas ou dos percevejos, apresentam sinais típicos, outras confundem-se com picadas mais comuns. No entanto, saber distinguir pode ser crucial, sobretudo para pessoas com histórico de alergias.
À mesma fonte, o farmacêutico Álvaro Fernández partilhou recentemente como reconhecer diferentes picadas, alertando que a do escorpião costuma provocar uma vermelhidão intensa com um pequeno ponto escuro no centro. Essa característica pode ajudar na identificação precoce e no tratamento adequado.
Como reagem o corpo e a pele à picada de escorpião
Ao contrário de uma picada de mosquito, muitas vezes sentida apenas após algum tempo, a do escorpião desencadeia uma resposta imediata: dor aguda, inchaço e uma sensação de ardor intenso. A pele aquece e inflama rapidamente, podendo tornar-se difícil de suportar sem alívio.
Conforme a mesma fonte, em indivíduos alérgicos ou com maior sensibilidade, os sintomas podem escalar para quadros mais sérios, incluindo dormência, náuseas, queda da pressão arterial e até dificuldades respiratórias. Nestes casos, a intervenção médica urgente é indispensável.