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Três formas assustadoras como a solidão está a prejudicar a sua saúde, segundo um novo estudo

14 Julho 2025
Forever Young

Especialistas alertam para uma “epidemia oculta” com impactos reais no corpo e na mente.

A solidão não é apenas uma sensação emocional difícil de suportar, é, segundo os investigadores, um problema de saúde pública crescente e profundamente subestimado. De acordo com um novo estudo publicado na revista PLOS One, citado pela plataforma norte-americana BestLife, mais de 80% dos adultos experienciaram algum grau de solidão no último ano. E os efeitos são mais sérios do que se pensa: depressão, deterioração do estado físico e declínio acentuado da saúde mental são algumas das consequências identificadas.

A investigação, que envolveu 47.318 adultos entre os 18 e os 64 anos nos EUA, avaliou a frequência com que os participantes se sentiam sós, cruzando essa informação com dados clínicos sobre o número de dias de saúde física e mental precária nos 30 dias anteriores. Os resultados foram claros: quanto mais solitária a pessoa se sente, piores são os indicadores de saúde.

As três consequências mais alarmantes da solidão:

  1.  Aumento drástico do risco de depressão: pessoas que relataram sentir-se “sempre sós” apresentaram uma probabilidade significativamente mais elevada de sofrer de depressão clínica, comparando com quem relatou níveis mais baixos de solidão.
  2. Saúde mental em declínio constante: o grupo mais afetado revelou, em média, mais 11 dias por mês com saúde mental considerada má ou muito má. As mulheres destacaram-se como o grupo mais vulnerável, com maior propensão para sintomas depressivos.
  3. Impacto físico mensurável: a solidão também deixou marca no corpo: estas pessoas relataram mais cinco dias por mês de saúde física comprometida, com sintomas como fadiga, dores e menor resistência imunológica.

Os autores do estudo não hesitam em classificar a solidão como uma “epidemia oculta”. A sua recomendação é clara: o combate à solidão deve tornar-se uma prioridade de saúde pública, com estratégias para reduzir o isolamento social e fortalecer os laços interpessoais.

O que pode fazer para contrariar a solidão?

Combater a solidão exige esforço, coragem e disponibilidade emocional, mas há passos concretos que podem ser dados. Segundo os especialistas ouvidos pela BestLife, participar em atividades de grupo, voluntariado ou reforçar laços já existentes são formas eficazes de travar o isolamento.

“A chave está em criar pontos de contacto regulares com pessoas significativas”, defende Colleen Marshall, terapeuta norte-americana, sublinhando que um encontro semanal com um amigo ou familiar pode fazer a diferença.

Já o psicólogo Ray Christner sugere que se comece por envolver em projetos ou causas com os quais se identifique. “Oferecer o seu tempo a uma organização local pode ser uma forma poderosa de encontrar novas ligações”, sublinha.