Comparando com o mesmo mês do ano passado, verificou-se um aumento de 8% (mais 5.115 beneficiários). Já face a junho, o crescimento foi de 3,6%, o equivalente a mais 2.378 pessoas.
Maioria das beneficiárias continua a ser mulheres
No caso do subsídio parental inicial, foram processadas 38.447 prestações, abrangendo maioritariamente mulheres: 24.860 mães (64,7%) contra 13.587 pais (35,3%).
Mudanças em discussão
Este aumento surge numa altura em que o Governo tem em cima da mesa alterações ao subsídio de parentalidade, em sede de Concertação Social.
Atualmente, o apoio corresponde a 100% da remuneração de referência nos primeiros 120 dias de licença. Nas modalidades mais longas, as regras variam:
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150 dias de licença: hoje o valor é de 80%, mas sobe para 100% em caso de partilha entre os progenitores. O Governo propõe que este valor baixe para 90%.
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180 dias de licença: atualmente pago entre 83% e 90%, passaria a ser pago a 100%, desde que o período adicional de 60 dias seja usufruído em regime partilhado, com um mês para cada progenitor.
Valor mais alto desde 2010
Segundo a análise da Lusa, os 68.999 beneficiários registados em julho representam o valor mais elevado em quase dois anos. O pico histórico foi em setembro de 2023, quando se atingiram 71.840 beneficiários, o número mais alto desde 2010.










