Jadsa é cantora, compositora, guitarrista e diretora musical. É baiana, de Salvador, e graças à sua consistente e celebrada obra é considerada um dos grandes nomes da sua geração na música brasileira.
Partindo de influências que percorrem a MPB, o pop, o rock, o jazz, o blues e o neo-soul, Jadsa envolve-se em referências da música brasileira do final dos anos 60 e da década de 70 como Jards Macalé, Gal Costa, Caetano e Gil – além da vanguarda paulista representada por Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé. A sua inspiração vem também de grandes artistas e bandas como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Alabama Shakes ou Khruangbin.
Em 2015 lançou o EP “Godê”, co-produzido com o coletivo Tropical Selvagem. Já o seu primeiro álbum “Olho de Vidro” (2021), gravado no Red Bull Studios em São Paulo, conta com a participação de artistas como Josyara, Ana Frango Elétrico, Raíssa Spada, Luiza Lian, Sérgio Machado, Aline Falcão e Kiko Dinucci, entre outros. Foi com este trabalho que recebeu duas nomeações ao Prémio Multishow nas categorias “Artista Revelação” e “Álbum do Ano”, sendo ainda indicada pela CNN Brasil como uma das mulheres que mudou a cara da música brasileira.
Paralelamente à sua carreira a solo Jadsa é parte do projeto TAXIDERMIA, um duo de eletrónica experimental formado pela artista e por João Milet Meirelles (Baiana System), que conta com dois EP’s: “TAXIDERMIA Vol.1” (2020) – que lhes proporcionou a indicação ao Prémio APCA 2020 na categoria “Artista Revelação” – e “OUTRO VOLUME” (2021).
Além dos seus lançamentos a artista assina, entre outros trabalhos, a composição da faixa “Um Choro”, de “EPDEB”, lançado em 2022 por Juçara Marçal e a produção musical de “Empírica”, faixa de “Sal”, disco de Anelis Assumpção, vencedor do Prémio APCA 2022 na categoria de “Melhor Produção”.
O palco para a artista baiana é uma experiência de troca, um espaço de encontro. Ao vivo Jadsa é guitarra, distorção, experimentação, mas é também diálogo, carinho e aconchego.