A Oficina do Livro edita na próxima segunda-feira, 12 de junho, “Os Resistentes”, do major-general Nuno Lemos Pires, um militar com larga experiência no terreno e conhecedor dos conflitos que grassam pelo mundo, que analisa o poder do sacrifício humano, da resistência, no combate ao invasor, da antiguidade passando por Timor-Leste e pela Ucrânia.
Testemunha direta do sofrimento causado pela guerra, mas também da capacidade de abnegação do ser humano em situações-limite, Nuno Lemos Pires faz uma reflexão sobre o poder das ideias de nação, comunidade e família, enquanto valores defendidos pelos resistentes até às últimas consequências e, em simultâneo, um manifesto contra a indiferença generalizada pelos dramas vividos em guerras distantes.
“Falar do fenómeno da resistência, na atualidade, sustentado, na medida adequada, no passado, e norteado, também na medida do adequado, para o futuro, designadamente para a possibilidade de poder projetar e, por conseguinte, de poder criar reflexões e caminhos foi a ideia deste livro. A tese é a da resistência como ato de família (independentemente de se tratar da genética e/ou da escolhida). Porque sempre assim foi, é e continuará a ser.”
Nuno Lemos Pinto recorre a vários exemplos ao longo da História – desde as guerras púnicas aos conflitos mundiais do século XX, passando pelas invasões napoleónicas e por casos bem recentes de resistência, como os de Timor e da Ucrânia.
Major-general do Exército Português, Nuno Lemos Pinto é doutorado em História, Defesa e Relações Internacionais, desempenha atualmente as funções de diretor-geral de Política de Defesa Nacional. Ao longo dos seus quarenta anos de carreira, além de várias colocações em território nacional, serviu na NATO e na União Europeia. Participou, ainda, em missões em Moçambique, Angola, no Paquistão e Afeganistão. Tem 11 livros publicados e mais de 120 capítulos ou artigos escritos em diversas publicações nas línguas portuguesa, inglesa e castelhana.