Originária do sudeste asiático, a burla ganhou esse nome por inicialmente ganhar a confiança das vítimas antes de esvaziar as suas contas bancárias, resultando em perdas significativas, avança a DEcoProteste.
O modus operandi começa com os burlões a estabelecerem proximidade online através de perfis falsos em plataformas como Tinder, Bumble, WhatsApp e Facebook. As vítimas são então direcionadas para sites fraudulentos que simulam áreas de utilizador com supostos ganhos, incentivando-as a aumentar os seus investimentos, refere a Decoproteste.
No entanto, num ponto crítico, são apresentados argumentos falsos para “bloquear” as contas das vítimas, resultando na perda total do acesso ao dinheiro investido.
Especialistas advertem que, embora algumas perdas possam ser recuperáveis, é crucial prevenir-se contra esses esquemas. Recomenda-se utilizar apenas plataformas de namoro conhecidas e estar atento a sinais de interesse rápido e desproporcional. Evitar partilhar dados pessoais e verificar a credibilidade de entidades antes de realizar investimentos são medidas preventivas fundamentais.
Para auxiliar na identificação de sites fraudulentos, a DECO PROteste em parceria com o ScamAdviser promove a ferramenta “Este site é seguro?”, permitindo aos utilizadores verificar a segurança dos sites antes de os visitar.
Além disso, aconselha-se evitar investimentos em criptomoedas devido à sua volatilidade e, se decidir investir, verificar a idoneidade do intermediário através de canais oficiais.
Em caso de suspeita ou se for vítima de um golpe, é recomendável bloquear e denunciar os perfis suspeitos, guardar registos de comunicações e, se necessário, contactar imediatamente o banco para bloquear contas e cancelar acessos. A Polícia Judiciária também aconselha a apresentar queixa formal para investigação adequada.