A poluição do ar provocou a morte de, pelo menos, 238 mil pessoas na União Europeia (UE), em 2020, mais do que no ano anterior, segundo um relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA, na sigla em inglês), hoje divulgado e citado pela Lusa.
“A exposição a concentrações de partículas finas, acima das recomendações da Organização Mundial da Saúde, provocou 238.000 mortes prematuras”, indicou a EEA num relatório citado pela Lusa.
Em 2019, tinham-se registado 231 mil mortes causadas por estas partículas.
Conforme apontou, «este aumento justifica-se com facto de a covid-19 ter atingido, de forma mais agressiva, as pessoas com doenças pulmonares, cancro ou diabetes tipo dois».
Segundo a mesma análise, ainda que o valor seja “significativo”, entre 2005 e 2020, verificou-se uma descida de 45% no número de mortes.
A EEA detalhou ainda que, entre 2019 e 2020, o número de mortes prematuras devido à poluição do ar aumentou considerando as partículas finas PM2,5, mas recuou no que se refere ao dióxido de nitrogénio e ao ozono.
De acordo com a agência, a UE está no bom caminho para atingir o seu objetivo de reduzir em 50% o número de mortes prematuras devido à poluição do ar em 2030, comparando com 2005.