As distinções por parte de meios especializados reconhecem o carácter inovador e original de um corpo de canções que permitiu a Amélia Muge explorar as diferentes “personalidades” da sua voz, num trabalho que equilibrou tradição e futuro.
No plano internacional, Amélias coleccionou elogios que se estenderam da Austrália, onde o disco foi distinguido pelo programa Global Vision de Melbourne, a Inglaterra, com o programa Music Planet da BBC a colocar este registo entre os que mais se destacaram no último ano, passando pelos Estados Unidos da América, com capa e destaque especial pela revista Rootsworld. O programa Mundofonias, parte da Transglobal World Chart, também concedeu generosa atenção ao trabalho de Amélia Muge, colocando-o entre os melhores de 2022.
Em Portugal, Nuno Pacheco, jornalista do Público, colocou Amélias no primeiro lugar da sua lista de melhores registos musicais de 2022 sendo que a crítica que assinou sobre o disco, que no título mencionava “o milagre da multiplicação das vozes”, mereceu a classificação de 5 estrelas. Na Time Out, por sua vez, MM noutra crítica de 5 estrelas, confessava serem impossíveis de contar todas as vozes inventadas pela artista. Rui Miguel Abreu atribuiu-lhe o segundo posto em lista semelhante que preparou para a Antena 3. A Sapo, por outro lado, destacou Amélias como um dos 24 discos que os seus leitores deveriam ter ouvido durante o ano que recentemente terminou. O site Altamont (9º lugar na lista de melhores discos nacionais), a revista Blitz (12o lugar) e o semanário Expresso (20º lugar numa lista única de discos nacionais e internacionais) também incluíram Amélias nas suas respectivas escolhas.
O amplo aplauso da imprensa especializada premeia o arrojo artístico de Amélia Muge, artista com décadas de carreira que tendo partido da tradição nunca deixou de procurar os trilhos da inovação erguendo uma obra absolutamente singular no complexo panorama da música portuguesa.