Tendo em conta que os depósitos a prazo sempre foram o produto de poupança favorito dos portugueses, a DECO PROTESTE ajuda os consumidores a descodificar esta oferta bancária, que recentemente se tornou mais atrativa pelas taxas praticadas.
Com efeito, nos últimos meses as instituições bancárias lançaram novas contas, com taxas mais atrativas para na maioria dos casos adquirir novos clientes. Muitas vezes estas contas oferecem taxas de juro acima dos 2%, uma percentagem considerada muito atrativa em termos de retorno de investimento. Contudo, é nas entrelinhas que se distinguem as melhores escolhas, mediante as necessidades pessoais de cada consumidor – quer sejam imediatas ou futuras.
São muitas as variáveis a ter em conta na análise dos depósitos, tais como, entre outras:
· Remuneração: podem existir diferenças nas taxas de rendimento, variando consoante o ano, o montante; pode ser fixa ou crescente; pode até depender da contratação de outros produtos.
· Prazo: as datas de início e de vencimento do capital aplicado podem variar, geralmente, entre 1 a 5 anos;
· Mobilização: os depósitos podem ser ou não mobilizáveis (ou seja, a permissão do resgate do dinheiro é uma variável definida por cada banco);
· Montante: poderá ser exigido um montante mínimo ou máximo obrigatório na adesão ao depósito.
António Ribeiro, Especialista em Assuntos Financeiros da DECO PROTESTE, salienta que “estas novas contas servem, sobretudo, para aliciar novos clientes – e fazem-no com um discurso muito focado nas taxas máximas oferecidas. Tendo em conta os tempos difíceis que se vivem, é importante sensibilizar os consumidores para todas as variáveis que acompanham este tipo de ofertas bancárias e que podem influenciar a decisão de investimento. Os Certificados de Aforro são, atualmente, a melhor aplicação de poupança. Com boas perspetivas de rendimento.”.
Depósitos a Prazo versus Certificados de Aforro
A análise realizada pela maior organização nacional de defesa dos consumidores concluiu ainda que nos próximos meses, é provável que as taxas dos depósitos num pequeno grupo de bancos se aproximem da remuneração dos Certificados de Aforro – uma oferta que pertence ao Estado e que, atualmente, são a aplicação de poupança com as melhores perspetivas de rendimento. Em março, a taxa-base atingiu o limite máximo de 3,5% bruta, ou seja, em termos líquidos rende 2,5%, uma percentagem que supera o rendimento de todos os depósitos a prazo.