Um novo estudo realizado nos EUA concluiu que os homens se apresentam como mais atraentes aos 50 anos, em sites de encontros. Já as mulheres têm o seu auge de atração aos 18 anos, quando atingem a maioridade.
A pesquisa analisou milhares de mensagens de um público, masculino e feminino, heterossexual, em quatro grandes cidades norte-americanas – New York, Boston, Chicago e Seattle. Outras das conclusões foi a constatação de que a amostra utiliza diferentes estratégias de mensagens com parceiros mais ou menos desejáveis.
Elizabeth Bruch e Mark Newman, autores do estudo, revelaram que a procura online por parceiros cria uma «pronunciada hierarquia de conveniência, que se correlaciona fortemente com a demografia do utilizador». Os autores descobriram que homens e mulheres buscam pares que sejam, em média, «cerca de 25% mais desejáveis do que eles mesmos».
Outra descoberta desta investigação prende-se na menor probabilidade de se receber uma resposta a um avanço, «se a atratividade de ambos for de uma grande diferença». O estudo admite, contudo, que certos comportamentos estratégicos possam «melhorar as hipóteses de atrair um parceiro mais desejável», embora os resultados sejam modestos.
No estudo provou-se que a probabilidade de as mensagens serem enviadas por mulheres é maior do que se forem escritas por homens, mas também é mais provável que as mulheres recebam respostas do que os homens. Quanto à probabilidade de existir uma resposta a um convite para iniciar conversa há mais um dado: o da falta de atração sentida pelo que “deveria” responder.
Parceiros mais desejáveis, normalmente, respondem menos vezes que os menos desejáveis. Contudo, a média aponta que a maioria dos homens envia mensagens para mulheres que são mais desejáveis do que eles.
Classificação de atração estabelece hierarquias
O comportamento mais comum para homens e mulheres é contactarem quem tem aproximadamente a mesma “classificação” de atração que eles. Isto sugere que as pessoas têm noção do seu próprio lugar na hierarquia da atratividade, mas com notória preferência por aquelas que são mais desejáveis do que eles.
A hierarquia da atratividade é um conceito subjetivo, construído a partir daquele que achamos ser o nosso valor e do que procuramos nos outros. Como revelado nos dados do estudo, a média de valores indica que as mulheres mais velhas são menos desejáveis, ao contrário do que acontece com homens mais velhos.
Para as mulheres, o padrão decrescente da atratividade estende-se ao longo de toda a sua faixa etária, a partir do momento que atingem a maioridade. Pelo contrário, o ponto máximo nos homens acontece aos 50 anos e depois diminui.
A atração está fortemente associada à educação para os homens, que desejam um maior grau de instrução da sua parceira. As mulheres preferem que o nível educacional seja no máximo equivalente entre ambos.