<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Aumento de cirurgias adicionais foi para recuperar listas de espera acumuladas com a pandemia

O aumento de 76% de cirurgias realizadas como produção adicional entre 2021 e 2024 deveu-se à necessidade de recuperar listas de espera acumuladas durante a pandemia da covid-19, justificou hoje a Direção Executiva do SNS (DE-SNS).

“O aumento da atividade adicional verificado nos últimos anos, designadamente a partir de 2021, está diretamente relacionado com o esforço de recuperação das listas de espera acumuladas durante o período pandémico”, adiantou a DE-SNS à Lusa, referindo que, para isso, foram implementadas várias medidas.

Segundo os dados disponibilizados, as cirurgias realizadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito da produção adicional que prevê a atribuição de incentivos financeiros aos profissionais de saúde que as efetuam, passaram das 135.888 em 2021 para as 239.172 em 2024, o que representa um aumento de 76% nesse período.

Além das 1.859.752 cirurgias incluídas na produção convencional dos hospitais, entre 2021 e 2024 foram efetuadas um total de 730.950 intervenções cirúrgicas de produção adicional, ou seja, realizadas pelas equipas fora do seu horário normal de trabalho e pagas ao abrigo dos incentivos previstos para a recuperação das listas de espera.

Na sequência da pandemia da covid-19, foi suspensa, em 16 de março de 2020, a atividade programada não urgente nos hospitais do SNS, o que levou a uma diminuição de 19% nas cirurgias programadas, comparativamente a 2029, ano pré-pandemia.

Face à “necessidade imperiosa de recuperar a atividade assistencial suspensa”, foi determinada, a partir de maio de 2020, a identificação e o reagendamento progressivo da atividade cirúrgica, adiantou a DE-SNS.

Segundo a entidade liderada por Álvaro Santos Almeida, para concretizar essa retoma foram tomadas várias medidas, como o reforço dos incentivos financeiros à produção adicional interna pelas equipas dos serviços do SNS e a criação de planos específicos de recuperação da atividade cirúrgica.

De acordo com a direção executiva, foi também revisto o regulamento das tabelas de preços das instituições e serviços, no âmbito de prestações realizadas em produção adicional para o SNS, e procedeu-se à articulação com os setores social e privado, sempre que a capacidade instalada do SNS se mostrou insuficiente.

A produção adicional cirúrgica é contratualizada pelos conselhos de administração dos hospitais com os diretores de serviço, com base numa portaria do Governo que define as condições em que se pode efetuar a remuneração dos profissionais de saúde que constituem as equipas que efetuam as cirurgias.

Na última sexta-feira, a CNN revelou que um dermatologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, terá recebido cerca de 400 mil euros em 10 sábados de trabalho adicional em 2024, o que levou o Ministério Público a abrir um inquérito a este caso e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) a avançar com um outro inquérito à atividade cirúrgica adicional realizada no SNS.

Em causa está o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) que o Governo pretende substituir por um novo modelo – o Sistema de Informação Nacional de Acesso a Consulta e Cirurgia (SINACC).

Em março deste ano, o Ministério da Saúde criou, através de um despacho, um grupo de trabalho para preparar a extinção do SIGIC e a implementação do SINACC, uma das medidas previstas no plano de emergência e transformação da saúde que o Governo aprovou em maio de 2024.

Esse despacho reconhecia que o modelo em vigor “revela fragilidades que comprometem a resposta do SNS”, como a fragmentação dos processos, a falta de articulação entre os diferentes níveis de cuidados, a ausência de uma abordagem integrada na gestão das listas de espera e a “necessidade de mecanismos mais robustos de monitorização e auditoria”.

Na quinta-feira, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu lacunas no SIGIC, por ser permeável a “incentivos perversos” atribuídos aos profissionais de saúde.

PC/HN // CMP

Lusa/Fim

Mais Recentes

Se anda de carro, atenção: cuidado com o novo esquema de burla que envolve o Waze

há 2 horas

Bill Gates afirma que as gerações mais novas devem preocupar-se com quatro coisas “muito assustadoras” (além da bomba atómica)

há 3 horas

Trabalha numa destas duas profissões? Pode ter menor risco de Alzheimer, revelam cientistas

há 4 horas

Acha que está na altura de mudar de emprego? Se reconhecer estes sinais, é porque está mesmo (e não espere)

há 5 horas

México lança experiência de viagem à base de tequila: «os turistas estão eufóricos», revelam

há 6 horas

Dia Mundial Sem Tabaco: «O impacto do tabagismo na saúde digestiva», Daniela Abrantes, médica interna

há 11 horas

5 séculos depois o segredo genético de Leonardo da Vinci é desvendado

há 11 horas

Opinião: «Dia dos Irmãos – Irmãs, um fio a duas mãos», Patrícia Câmara, psicanalista, e Sofia Câmara, psicóloga 

há 12 horas

Até ao fim do mês de maio estes 3 signos vão ser abençoados com muita sorte (e dinheiro)

há 1 dia

Os astros avisam: a partir de hoje a riqueza em forma de euros chega para estes 3 signos 

há 1 dia

Tem o hábito de usar o Whatsapp? Há uma coisa que convém saber: sempre que fizer isto os seus contactos recebem uma notificação

há 1 dia

Sabia que é possível ter direito a mais de 22 dias de férias por ano? Descubra em que casos

há 1 dia

Estes 6 hábitos parecem inofensivos mas estão a envelhecer o seu cérebro. Pare (já) com eles

há 1 dia

Gosta de viajar mas detesta andar de avião? Saiba que há um lado ideal para conseguir dormir. Descubra qual e porquê

há 1 dia

Estes 3 signos vão encontrar uma nova forma de rendimento (e mais dinheiro), revelam os astros

há 1 dia

A melhor companhia aérea (da Europa) para viagens com animais de estimação é portuguesa

há 1 dia

Gosta de sair à noite? Há três bares portugueses entre os melhores da Europa

há 1 dia

Portugal tem uma das cidades costeiras mais bonitas da Europa, mas também tem a mais feia. Adivinha qual é?

há 1 dia

Encomendas esquecidas ganham nova vida: saiba onde e quando

há 1 dia

Esta é a melhor cidade do mundo para viver: não fica (muito) longe de Portugal

há 1 dia

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.