Seja para cozinhar ou para temperar, o azeite é uma das gorduras mais saudáveis que podemos incluir na nossa alimentação. Além de contribuir para a redução do risco de doenças cardiovasculares, estudos recentes indicam que o azeite está associado também a uma menor incidência de alguns tipos de cancro. Vários médicos aconselham o consumo regular de azeite, desde que não seja em excesso e se evitem as frituras.
Este consumo equilibrado pode reduzir o chamado “mau” colesterol, previne a aterosclerose e protege o coração, por ser rico em compostos fenólicos e vitamina E, ambos poderosos antioxidantes. Outra função conhecida do azeite é dilatar os vasos sanguíneos, o que explica que fique facilitada a circulação, regulando a tensão arterial. Por outro lado, o azeite previne doenças como a Diabetes Tipo 2, atua como anti inflamatório através do oleocanthal e fortalece o sistema imunitário.
Faça a escolha certa ao comprar
Entre as opções disponíveis, o melhor azeite é o extravirgem, dado que a sua produção preserva todos os nutrientes. Para confirmar o tipo de azeite no ato de compra, deve verificar a informação da acidez no rótulo, que deverá ser inferior a 0,8%. Outro aspeto que deve ter em consideração ao comprar o azeite é a tonalidade da garrafa. Deverá dar preferência a garrafas de cor escura, visto que a luz pode deteriorar as propriedades do azeite. Além disso, verifique sempre se a garrafa está devidamente selada.
O contacto do azeite com o ar acelera o processo de oxidação, pelo que só deve abrir a garrafa quando o for utilizar. O azeite pode destinar-se a temperar ou a cozinhar, e também este ponto deve pesar na hora de comprar. Os azeites virgens devem ser utilizados para temperar, e os refinados com azeite virgem, para cozinhar.
Com tantas vantagens, o consumo de azeite em detrimento de outros tipos de gordura é aconselhado, mas uma gordura é uma gordura, e por isso moderação é a palavra de ordem.