A Medicina Intensiva dedica-se ao diagnóstico e tratamento de situações de doença aguda potencialmente reversíveis em doentes que apresentem falência iminente ou estabelecida de uma ou mais funções vitais.
Os doentes podem necessitar de cuidados intensivos os doentes em estado crítico potencialmente recuperável (prioridades 1 e 2 — eventualmente, 3) ou os doentes submetidos a cirurgias importantes, em que estes cuidados e os sistemas de suporte de vida têm um papel determinante na recuperação.
Desta forma, os cuidados Intensivos são uma área clínica diferenciada, onde se prestam cuidados a doentes que necessitam de vigilância contínua e/ou medidas terapêuticas intensivas, quer por se apresentarem instáveis, quer por apresentarem ou estarem em risco de falência de funções vitais.
Qual a diferença entre cuidados intensivos e intermédios?
As Unidades de Cuidados Intermédios (UCIM) destinam-se a doentes agudos com falência iminente ou estabelecida de funções vitais, que necessitam de monitorização contínua, mas em que o seu estado não é suficientemente crítico para exigir internamento numa Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).