Em Cascais, o Visconde da Luz pertence à segunda categoria.
Há quarenta e nove anos que este restaurante celebra a cozinha portuguesa com autenticidade, dedicação e um profundo respeito pela tradição.
Num ambiente acolhedor e familiar, onde muitos clientes são já da casa, o Visconde da Luz distingue-se pela forma como mantém viva a memória dos sabores de antigamente.
No Visconde da Luz serve-se comida com alma, pratos que evocam almoços de domingo, receitas passadas de geração em geração, e aquela atenção ao detalhe que só o tempo ensina.
Entre as especialidades mais emblemáticas da casa, destaca-se um clássico da gastronomia portuguesa que só se encontra em épocas especiais: o cabrito assado no forno. Uma receita que marca gerações e atrai clientes fiéis sempre que regressa à carta.
A confeção começa sempre na véspera, como manda a tradição. O cabrito é cuidadosamente temperado com alho esmagado, sal, pimenta, louro, tomilho e alecrim fresco, regado com azeite virgem e vinho branco.
Fica a marinar durante horas, para absorver todos os aromas antes de ir ao forno, onde assa lentamente até atingir o ponto ideal. A carne suculenta, pele dourada e um perfume irresistível a tomar conta da sala.
O prato chega à mesa acompanhado de tudo o que se espera numa refeição pascal à portuguesa: batatinhas assadas, grelos salteados em azeite e alho, e um riquíssimo arroz de forno feito com os miúdos do próprio cabrito. Um verdadeiro festim, como se fazia antigamente, pensado para partilhar em família.
A proprietária Ana Cerqueira, que gere a casa com dedicação e atenção ao detalhe, sugere que se harmonize este prato com o Vallado Baga, um tinto de perfil elegante, com acidez vincada e estrutura suficiente para acompanhar a intensidade do cabrito sem se sobrepor.
Disponível apenas em datas seleccionadas, o cabrito assado do Visconde da Luz tem o valor de 31,80€ — um preço justo para uma refeição que celebra o melhor da nossa tradição gastronómica.
Nesta Páscoa, ou sempre que a ocasião o permitir, deixe-se levar pelos sabores de sempre. No Visconde da Luz, a tradição ainda é o que era.
