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Cancro da próstata: em determinada situação «pode não ser cancro», afirmam os especialistas

2 Outubro 2024
Forever Young

Médicos especialistas em cancro, cientistas e defensores dos doentes afirmam que o rótulo “cancro” pode fazer mais mal do que bem, uma vez que esta forma da doença não se propaga nem mata os doentes.

O cancro da próstata é uma das formas mais comuns da doença a nível mundial, com cerca de 1,5 milhões de novos casos e 397 mil mortes em 2022.

«Mas um tipo específico de cancro em fase inicial – conhecido como Grupo de Grau 1, ou GG1 – é comum entre os homens mais velhos e não se espalha para além da próstata, o que significa que um diagnóstico de cancro pode causar alarme desnecessário aos doentes, de acordo com o grupo de médicos oncologistas, cientistas e defensores dos doentes do Reino Unido, Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Senegal e Canadá», refere a Euronews.

Os GG1 também escapam frequentemente ao diagnóstico porque os médicos não costumam recomendar biópsias, a menos que suspeitem que alguém tem um cancro de grau superior, avança o órgão de comunicação social.

Isto significa que a deteção do GG1 é muitas vezes acidental em relação a outros problemas de saúde, segundo estes especialistas, cujas conclusões foram publicadas no Journal of the National Cancer Institute.

Os cancros de baixo risco da bexiga, do colo do útero e da tiroide também foram rebatizados no passado, sendo agora designados por “lesões”.

Mas a imprecisão destes títulos pode confundir os doentes, que podem equiparar o seu diagnóstico a um cancro e sentir uma “ansiedade desnecessária” que poderia ser dissipada se os médicos comunicassem melhor, segundo descobriram recentemente investigadores canadianos, sublinha a Euronews.