Quando falamos em fatores de risco, referimos a causas que aumentam a probabilidade da doença aparecer. Mulheres com fatores de risco não vão necessariamente ter a doença, assim como a ausência de fatores de risco não elimina a possibilidade de a ter. De qualquer forma está provado que quantos mais fatores de risco um indivíduo possui, maiores são as suas possibilidades de desenvolver determinada doença.
Fatores que aumentam o risco de cancro de mama
Sexo feminino: homens podem desenvolver cancro de mama, mas é algo muito raro. As mulheres têm cem vezes mais possibilidades de de ter a doença.
Idade: o risco de cancro de mama aumenta depois dos 35 anos, mas é ainda mais propenso depois dos 45 anos.
Etnia: brancos (caucasianos) são o grupo étnico com maior incidência de cancro de mama.
Histórico familiar: ter um ou mais parentes próximos que já tiveram cancro, aumenta o risco de ter, pois isso demonstra um fator genético de propensão à doença.
Histórico pessoal: a pessoa que já teve cancro de mama, apresenta quatro vezes mais hipóteses de ter outro cancro de mama, seja no mesmo seio ou no outro.
Lesões benignas da mama: a maioria das lesões benignas da mama não acarretam em maior risco de cancro de mama. Entre elas podemos citar fibroadenoma simples, alterações fibrocísticas, papiloma e ectasia ductal. Porém, algumas lesões como a hiperplasia ductal atípica e a hiperplasia lobular atípica são fatores de risco reconhecidos, aumentando em cerca de cinco vezes o risco de cancro de mama.
Idade da menarca e da menopausa: mulheres com a menarca (primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos) ou com a menopausa tardia (após os 55 anos) apresentam maior risco de cancro de mama.
Alimentação: a ingestão de muitos alimentos gordurosos, consumo extremo de bebida alcoólica e tabaco somado a falta de atividade física, podem agravar o risco de ter cancro de mama.
Obesidade: quanto maior o tecido gorduroso, maior o risco de cancro de mama. Mulheres com IMC maior que 33 kg/m² apresentam 27% mais risco que mulheres com IMC normal. Este risco é ainda maior em mulheres após a menopausa.