Estudo encontrou evidências em ratos e humanos de que, à medida que envelhecemos, os cromossomos X “adormecidos” podem ser “despertados” em células cerebrais essenciais para a aprendizagem e a memória.
A influência negligenciada dessa biblioteca genética pode ser uma das principais razões pelas quais as mulheres vivem mais que os homens e apresentam envelhecimento cognitivo mais lento.
As fêmeas dos mamíferos possuem dois cromossomos X — um de cada progenitor — mas em cada célula do corpo, um desses cromossomos é silenciado e o outro é ativado.
Alguns genes selecionados do cromossomo X, no entanto, podem escapar da inativação, e as evidências sugerem que, à medida que envelhecemos, mais cromossomos X não são retidos por “ordens de silêncio” genéticas.
Isso significa que a expressão de ambos os cromossomos X pode potencialmente determinar as diferentes maneiras pelas quais os cérebros masculino e feminino envelhecem.