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Cientistas desvendam mecanismo que pode travar o crescimento dos tumores mais difíceis

3 Julho 2025
Forever Young

Novo estudo revela como inibir uma enzima essencial afeta o comportamento das células cancerígenas e aponta para tratamentos inovadores.

Um estudo inovador do Buck Institute for Research on Aging descobriu que as células cerebrais conseguem recorrer a uma reserva oculta de açúcar para combater a acumulação de proteínas tóxicas associadas ao Alzheimer e outras formas de demência. A investigação, publicada na revista Nature Metabolism, mostra que ao ativar a enzima Glycogen Phosphorylase (GlyP), o cérebro pode redirecionar o açúcar armazenado para caminhos protetores que reduzem os danos causados por estas proteínas.

Glicogénio, uma forma de açúcar armazenado geralmente associada ao fígado e músculos, também existe em pequenas quantidades no cérebro, principalmente nas células de suporte chamadas astrócitos. Contudo, o seu papel nas células nervosas era até agora pouco compreendido. O estudo liderado pelo investigador Sudipta Bar demonstrou que, em modelos de Alzheimer tanto em moscas como em neurónios humanos, os neurónios acumulam glicogénio, que acaba preso pela proteína tau, conhecida por formar emaranhados tóxicos.

Este aprisionamento do açúcar impede a sua degradação, comprometendo a capacidade das células em gerir o stress oxidativo, um dos principais fatores do envelhecimento cerebral. Ao reativar a enzima GlyP, os cientistas observaram uma redução significativa dos danos causados pelas proteínas tau, pois o açúcar foi desviado para a via pentose fosfato, que produz moléculas antioxidantes como o NADPH e o glutationa, essenciais para desintoxicar os neurónios.

Além disso, a equipa confirmou que práticas como a restrição calórica (jejum ou dietas específicas) aumentam naturalmente a atividade da GlyP, protegendo o cérebro. Ao utilizar uma molécula chamada 8-Br-cAMP, que imita este efeito, os investigadores sugerem que medicamentos usados para perda de peso, como os agonistas GLP-1, poderão futuramente ajudar a prevenir ou retardar a demência.

Os resultados foram validados em neurónios humanos derivados de pacientes com demência frontotemporal, reforçando a relevância clínica do achado. O professor Pankaj Kapahi, cientista sénior do estudo, salienta que esta descoberta pode abrir uma nova abordagem terapêutica, ao atuar diretamente no metabolismo do açúcar dentro das células cerebrais, combatendo o declínio associado à idade.

À medida que a população envelhece, compreender e reajustar este “código secreto” do açúcar no cérebro pode ser a chave para desenvolver tratamentos eficazes contra o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

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