Por: Paulo Ah Quin, Regional Master Trainer Holmes Place
Numa época em que só se ouve falar do COVID19, na comunicação social, importa referir que as outras doenças não deixaram de existir e o cancro continua a ser muito prevalente no nosso país. Segundo a Agência Internacional para a Investigação do Cancro (IARC) só este ano, o número de novos casos de cancro em Portugal pode ascender a 58 mil, levando a 29 mil mortes causadas por esta doença.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (WHO) um quarto da população portuguesa está em risco de desenvolver cancro até aos 75 anos e 10% destes correm o risco de morrer de doença oncológica.
Mas nem tudo são más notícias. Uma revisão científica recente (Mc Tiernan et al. 2019) relevou que as pessoas ativas tem um risco de 10 a 25% menor de desenvolver diversos tipos de cancro, para além disso, o exercício reduz o risco de morte em doentes diagnosticados de 40 a 50%.
Especificamente, o treino de força ajuda os doentes oncológicos a suportar e superar todos os tratamentos envolvidos na patologia, diminuindo os sintomas e efeitos secundários, aumentando a resistência física, mantendo a massa muscular e a força e ajudando psicologicamente a superar.
Mas que tipo de atividade devo fazer?
Cada caso é um caso, e dependendo do tipo de cancro, tipo de tratamento e capacidade física de cada pessoa, o treino será adaptado.
Peça ajuda a um técnico especialista, para otimizar o seu treino.