A pesquisa, publicada na revista Osteoporosis International, usou tecnologia de imagem 3D avançada para mostrar que as mulheres que consumiram ameixas secas preservaram melhor a densidade e a estrutura óssea, especialmente na tíbia, considerado um osso fundamental para suportar peso. Já o grupo que não consumiu a fruta registou perdas ósseas significativas ao longo de 12 meses.
Para a professora Mary Jane De Souza, responsável pelo estudo, “manter e preservar o osso cortical e a resistência óssea é essencial para evitar fraturas”. As ameixas secas contêm compostos bioativos, como polifenóis, que parecem atuar contra a inflamação que acelera a perda óssea típica do envelhecimento, sobretudo em mulheres após a menopausa, quando os níveis de estrogénio descem.
Além de promoverem a saúde óssea, as ameixas secas poderão influenciar positivamente o microbioma intestinal, outro fator ligado à prevenção da osteoporose. A equipa da Penn State continua a explorar estes efeitos para reforçar as evidências.
Este é um passo importante para quem procura soluções naturais e eficazes para a saúde óssea, especialmente numa fase da vida em que o risco de fraturas aumenta. E a dose sugerida? Apenas quatro a seis ameixas secas por dia, uma pequena mudança com grande impacto.