Enquanto a vacinação prossegue a um ritmo acelerado e avançamos para a imunidade de grupo, é essencial não baixar a guarda e manter todos os cuidados, como a utilização de máscara, a manutenção do distanciamento social e claro, a desinfeção das mãos e das superfícies.
Segundo o Barómetro da Vida Digital dos Portugueses realizado pela Celside Insurance a Boutique Research, desde o início da pandemia 63% dos portugueses aumentaram o uso do telemóvel para realizar videochamadas com familiares e amigos e 26% aumentaram a sua utilização por razões de trabalho. O mesmo estudo revela que também se intensificou o uso do telemóvel para enviar e ler mensagens: 79% dos portugueses faziam-no diariamente na época pré-Covid (fevereiro 2020), face a 86% depois da emergência da pandemia (fevereiro 2021).
A limpeza do telemóvel, um hábito necessário para a sua desinfeção
O telemóvel é um dispositivo que pode ser portador de agentes infeciosos. Neste contexto, a higiene e a manutenção do telemóvel são fundamentais nos seus cuidados. Um estudo da Agência Nacional Australiana da Ciência mostra que o coronavírus pode sobreviver até 28 dias em superfícies lisas como o vidro dos ecrãs dos telemóveis, e que o vírus sobrevive menos tempo a temperaturas mais elevadas do que a temperaturas mais baixas.
CONSELHOS PARA LIMPAR O TELEMÓVEL E ELIMINAR VÍRUS E BACTÉRIAS
Além disso, um estudo realizado pela Universidade de Barcelona indica que o ecrã do telemóvel pode conter até 30 vezes mais bactérias do que uma sanita.
A limpeza diária e frequente do telemóvel é importante para manter a superfície do aparelho num estado adequado, longe de vírus e bactérias. É aconselhável limpar o dispositivo com um pano de microfibras ligeiramente humedecido com álcool dissolvido em água. Pode ser um toalhete semelhante ao usado para limpar copos. E para proceder à limpeza, a primeira coisa a fazer é remover a capa do telemóvel e limpá-la, bem como todas as superfícies do telemóvel: ecrã e costas.
Para além da limpeza, é importante ser cauteloso na sua utilização: não deixar o telefone de cabeça para baixo sobre superfícies que possam estar contaminadas, não o deixar em superfícies onde haja mais bactérias, tais como casas de banho ou a cozinha e lugares públicos, e, finalmente, ser cauteloso ao partilhá-lo