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Demência precoce: os sinais de risco que a ciência começa a identificar

21 Setembro 2025
Forever Young

A demência precoce pode surgir antes dos 65 anos e está ligada a fatores de risco específicos. Conhecer esses sinais é essencial para quem tem mais de 50 anos e quer proteger a sua saúde cognitiva.

A palavra “demência” é muitas vezes associada ao envelhecimento avançado, mas a ciência tem revelado que pode surgir mais cedo do que se imagina. A chamada demência precoce manifesta-se antes dos 65 anos e, embora menos frequente, representa um desafio significativo para quem se encontra ainda em idade ativa. Para quem já passou dos 50, conhecer os sinais e fatores de risco pode ser uma forma poderosa de prevenção.

De acordo com um estudo recente publicado na The Lancet, existem mais de 15 fatores associados ao aumento do risco de desenvolver demência precoce. A boa notícia é que muitos destes elementos estão relacionados com o estilo de vida e podem ser modificados.

O que a investigação científica revela

Entre os fatores de risco identificados, surgem tanto condições de saúde como comportamentos quotidianos. A OCDE e a Direção-Geral da Saúde sublinham que a prevenção deve começar cedo, integrando hábitos que protejam o cérebro e o coração.

Condições médicas associadas

Problemas como a diabetes tipo 2, a hipertensão arterial e o colesterol elevado estão entre os principais fatores que aumentam o risco de declínio cognitivo. Estas doenças afetam a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação do cérebro, facilitando o aparecimento de lesões.

Comportamentos de risco

O consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a falta de atividade física estão também ligados ao aumento da probabilidade de desenvolver demência precoce. Para além disso, hábitos de sono irregulares e o isolamento social surgem como elementos cada vez mais relevantes nas investigações.

Outros sinais a não ignorar

O estudo reforça ainda a importância de estar atento a sinais precoces, que muitas vezes passam despercebidos. Alterações na memória, dificuldades em gerir tarefas do dia a dia, mudanças repentinas de humor ou maior irritabilidade podem ser pistas de alerta. Embora estes sintomas possam ter outras causas, é essencial não desvalorizá-los, sobretudo em pessoas abaixo dos 65 anos.

Segundo o Serviço Nacional de Saúde, uma avaliação médica atempada pode fazer toda a diferença, permitindo detetar doenças tratáveis e adiar a progressão de quadros mais graves.

Um olhar otimista sobre o futuro

Embora a demência precoce seja um diagnóstico difícil, a ciência mostra que a prevenção está ao nosso alcance. Estar informado, cuidar da saúde do corpo e da mente e procurar apoio médico quando necessário são passos fundamentais. Para quem tem mais de 50 anos, este é o momento ideal para adotar pequenas mudanças que podem trazer grandes benefícios. Afinal, viver mais tempo só faz sentido se também conseguirmos preservar a nossa qualidade de vida.