Os investigadores analisaram a relação entre o tempo de sono, a diabetes e a distribuição da gordura corporal em mais de cinco mil indivíduos holandeses.
O estudo será apresentado na reunião anual da European Association for the Study of Diabetes.
Os participantes no estudo foram acompanhados ao longo 6,6 anos, em média, e responderam a questionários onde, entre outras coisas, revelaram a que horas iam dormir.
«Tendo isto em conta, os participantes foram divididos em três grupos, os que iam para a cama; os que iam para a cama num horário intermédio; e os que iam para a cama tarde», revelam os autores, acrescentando que «se teve em conta outros fatores, como idade, sexo, educação, gordura corporal total, entre outros».
Os cientistas concluíram que «os participantes que iam para a cama mais tarde tinham um risco 46% mais elevado de diabetes tipo 2».
Mas há mais pois também chegaram à conclusão de que «os que iam para a cama tarde apresentavam um IMC 0,7 kg/m2 mais elevado, assim como um perímetro da cintura 1,9 cm maior, mais 7 cm2 de gordura visceral e um teor de gordura no fígado 14% mais elevado».