Para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, que se celebra amanhã, a Medtronic, líder mundial na área da tecnologia de saúde, acaba de apresentar os primeiros resultados do programa ‘Go Green’, um compromisso global da empresa que visa minimizar o impacto ambiental e promover a sustentabilidade nos cuidados de saúde, através da reciclagem de dispositivos de monitorização remota na área da Cardiolgia, mais específicamente na arritmologia.
Em Portugal, a iniciativa está a ser implementada desde 2022 e, até à data, foram recolhidos de hospitais, mais de 550 dispositivos de monitorização para reciclagem, que de outra forma teriam como destino o lixo.
De acordo com o Conselho Português da Saúde e Ambiente (CPSA), a reutilização e a remanufactura certificada de dispositivos médicos são uma forma segura de reduzir a pegada carbónica do setor da saúde, que no nosso país representa 4,8% da emissão dos gases com efeito de estufa (GEE). A partir de 2020, e com base na sua missão – aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida –, a empresa tem vindo a implementar estratégias para minimizar o impacto ambiental das suas operações e, consequentemente, contribuir para um mundo mais saudável e sustentável.
João Pedro Silva, responsável comercial da área de Cardiac Rhythm Management (CRM) da Medtronic Portugal, explica: “Sob o mote ‘Go Green’, encontrámos uma alternativa ecologicamente responsável para prolongar a vida útil dos monitores de monitorização remota de dispositivos eletrónicos cardíacos implantáveis, minimizando assim o lixo eletrónico e a quantidade de dispositivos em aterros sanitários. Acreditamos que colocar os doentes em primeiro lugar passa, também, por cuidar do nosso planeta, porque um ambiente saudável fornece os recursos essenciais para a saúde humana.”
Para a companhia, o programa ‘Go Green’ representa um passo importante no caminho de integração da sustentabilidade em todas as fases do ciclo de vida dos seus dispositivos, desde o design até ao descarte final. Em colaboração com os hospitais nacionais, os monitores de monitorização remota de dispositivos eletrónicos cardíacos implantáveis podem ser devolvidos, renovados e reutilizados. Desta forma, quer os doentes tenham acesso à monitorização remota através de aplicações utilizadas nos seus smartphones, quer optem pelo equipamento de monitorização em casa, estarão sempre a escolher um modelo de cuidados que contribui para um futuro mais sustentável.
Globalmente, esta iniciativa já alcançou resultados significativos rumo a um futuro mais verde:
- 434 139 monitores foram renovados ou reciclados;
- 288,3 toneladas de dispositivos de monitorização remora foram corretamente destruídos, diminuindo estes residuos dos aterros sanitários.
“Para continuar a proteger a saúde das pessoas e do planeta, não importa focarmo-nos apenas em ajudar os sistemas de saúde a reduzir os resíduos médicos, mas também em minimizar o desperdício em toda a nossa atuação, desde a investigação e desenvolvimento até ao fabrico e distribuição. Trabalhamos diariamente para reinventar a nossa forma de trabalhar e aplicar métodos que diminuam a nossa pegada ecológica”, acrescenta João Pedro Silva.
Além de pretender reduzir os resíduos em 15% até 2025, a Medtronic está empenhada em reduzir as suas emissões de GEE em 50%, diminuir o seu gasto de energia em 20%, obter 50% da sua energia através de fontes renováveis ou alternativas, minimizar a utilização de água em 15% e atingir a sua neutralidade carbónica.
Saiba mais no relatório de impacto, publicado em: https://www.medtronic.com/content/dam/medtronic-wide/public/brand-corporate-assets/resources/2024-impact-report_corpmark_mdt.pdf.