Na semana passada, a cidade de Rostock, no Mar Báltico, introduziu um novo regulamento que permite aos guardas de praia proibir os visitantes que se recusem a despir-se nas zonas de nudismo designadas, avança a Euronews.
A medida surge em resposta a «inúmeras queixas de pessoas que se sentiram assediadas nas zonas naturistas», disse Moritz Naumann, do Turismo de Rostock, à CNN, acrescentando que a regra só se destina a ser aplicada «em caso de conflito».
«Embora proibir o uso de roupa numa praia de nudismo possa parecer redundante, a decisão realça um desafio permanente: assegurar que os espaços naturistas permanecem confortáveis para aqueles que abraçam o estilo de vida», refere a Euronews.
Qualquer pessoa curiosa sobre o naturismo deve estar ciente das regras e expectativas específicas. «Todos os tipos de corpo são bem-vindos e encorajados, mas olhar fixamente, tirar fotografias e fazer comentários não solicitados são estritamente proibidos», é sublinhado.
E embora as praias designadas aceitem a nudez social, a prática não é aceite em todo o lado. Os turistas que desrespeitaram estes limites geraram polémica não só na Alemanha, mas também em Portugal e em destinos tão distantes como Namíbia.
Em Rostock, a costa de 15 quilómetros está cuidadosamente dividida em praias naturistas, de uso misto e só de roupa, assegurando que todos os visitantes têm um espaço onde se sentem confortáveis, refere a Euronews.
Mas para aqueles que pisam uma praia de nudismo designada, uma regra é agora clara: dispa-se todo ou prepare-se para mudar de local.
