Como existem muitas possibilidades é vital ir ao hospital sempre que ela durar mais que 20 minutos para diminuir ou quando piora ao longo do tempo, especialmente quando surgem outros sintomas como tonturas, suores frios, dificuldade para respirar ou dor de cabeça intensa.
O que pode causar uma dor no peito?
Conheça, agora, as diferenças entre 5 das principais causas de dor no peito, para que seja possível identificar e saber o que fazer em cada uma:
1. Ansiedade e stress
A ansiedade, assim como o excesso de stress, provocam um aumento da tensão muscular nas costelas e dos batimentos cardíacos. Esta combinação provoca uma sensação de dor no peito, mais comum em quem está frequentemente stressado ou sofre de síndrome do pânico e ansiedade.
Como identificar: normalmente acompanhada de outros sintomas como respiração rápida, excesso de transpiração, batimentos cardíacos acelerados, náuseas e, até, alterações no funcionamento do intestino.
O que fazer: tentar repousar num local calmo, beber um chá calmante, como valeriana, ou fazer alguma atividade de lazer, como ver um filme, ler, treinar ou fazer jardinagem.
2. Dor muscular
As lesões musculares são muito comuns no dia-a-dia, principalmente em quem faz algum tipo de desporto ou após atividades mais simples como tossir muito ou pegar em objetos pesados. Contrações musculares podem resultar em inflamação e dor.
Como identificar: é uma dor que pode piorar ao respirar, mas que também é agravada ao rodar o tronco, para olhar para trás, por exemplo. Também podem surgir após situações de medo ou stress.
O que fazer: repousar e aplicar compressas mornas sobre a região dorida. Também pode ajudar alongar os músculos do peito, colocando os dois braços esticados para trás e agarrando as mãos.
3. Úlcera no estômago
A dor provocada pela presença de uma úlcera no estômago acontece devido à inflamação das paredes do órgão. Como se encontra perto do coração, pode ser facilmente confundida com uma dor no coração.
Como identificar: dor localizada no meio do peito, mas que pode também irradiar para o lado da úlcera. Além de ser mais comum após as refeições, pode ser acompanhada de sensação de estômago cheio, náuseas e vômitos.
O que fazer: deve-se consultar um gastroenterologista quando existe suspeita de úlcera no estômago para iniciar o tratamento adequado com protetores gástricos e evitar complicações como a perfuração das paredes do estômago.
4. Problemas nos pulmões
A dor no peito é mais comum em alterações que acontecem nos pulmões, como bronquite, asma ou infeção, por exemplo. Como uma parte do pulmão se localiza no tórax e por trás do coração, essa dor pode ser sentida como sendo cardíaca, embora não o seja.
Como identificar: é uma dor que pode surgir do lado direito ou esquerdo do peito, mas que piora ao respirar, especialmente ao inspirar fundo. Também pode surgir sensação de falta de ar ou tosse frequente.
O que fazer: deve-se consultar um pneumologista para identificar a causa específica da dor e iniciar o tratamento adequado.
5. Enfarte
Embora seja a primeira preocupação de quem sofre uma dor no peito, normalmente é uma causa rara, sendo mais comum em pessoas com pressão alta descontrolada, colesterol muito elevado, idade superior a 45 anos ou fumadores.
Como identificar: é uma dor mais localizada no lado esquerdo do peito, em forma de aperto, que não melhora passado 20 minutos, podendo espalhar para um dos braços, ou mandíbula, causando uma sensação de formigueiro.
O que fazer: é recomendado procurar um pronto-socorro para fazer exames ao coração, como eletrocardiograma e raio-x ao tórax, para identificar se há risco de enfarte, e iniciar o tratamento, caso seja necessário.
A dor no peito nem sempre é sintoma de enfarte, podendo estar relacionada, ainda, com refluxos gastroesofágicos, excesso de gases, problemas na vesícula ou outras anomalias do coração, como por exemplo: arritmia, insuficiência cardíaca, inflamação do músculo cardíaco ou doença coronária, que normalmente não apresentam dor no peito.