<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Entrevista: «É importante alertar para a importância do diagnóstico do mieloma múltiplo», José Guilherme Freitas, hematologista

O mieloma múltiplo é um tipo de cancro de sangue e cuja incidência é mais frequente a partir dos 60 anos de idade, embora possa também surgir em pessoas mais jovens, é mais raro.

Sendo uma doença muito associada a pessoas mais idosas, é importante alertar para a importância do diagnóstico e do tratamento adequado, que permitirá manter a qualidade de vida, em muitos, casos, durante vários anos. Este alerta é relevante já que, nalguns casos, algumas pessoas acabam por desvalorizar o tratamento, por sentirem que estão em fim de vida.

José Guilherme Freitas, hematologista ULS Braga, explicou em entrevista à Forever Young que «o diagnóstico ocorre na grande maioria dos casos de forma acidental através de análises de rotina, sendo o sintoma mais comum o cansaço devido à anemia, dores ósseas e quadros infeciosos frequentes como a pneumonia. Por vezes, também pode ser diagnosticado devido a fraturas espontâneas ou, mais raramente, pelo surgimento de insuficiência renal súbita».

O que é o mieloma múltiplo?
O mieloma múltiplo (MM) é um tipo de neoplasia hematológica, correspondendo à segunda mais frequente (10% dos cancros hematológicos). No MM há proliferação de células plasmáticas que leva à produção anormal de proteínas monoclonais (proteína M), comprometendo o funcionamento normal da medula óssea e outros órgãos.

O que causa o mieloma múltiplo?
A causa exata ainda é desconhecida, mas sabe-se que envolve mutações genéticas em células da medula óssea. Fatores que podem contribuir incluem a idade, sendo mais comum em pessoas acima dos 60 anos, a história familiar, a exposição a produtos químicos (como pesticidas ou benzeno) ou a exposição à radiação.

Quais são os sintomas?
Os sintomas variam, mas os mais comuns incluem dor óssea, especialmente nos ossos longos (membros, coluna e costelas), fraturas ósseas espontâneas, fadiga (devido à anemia), infeções frequentes, insuficiência renal.

Como é diagnosticado?
O diagnóstico envolve uma combinação de exames de sangue (hemograma, bioquímica), eletroforese de proteínas com imunofixação, exames de urina para documentar proteína de Bence Jones, exame da medula óssea (aspirado e/ou biópsia), exames de imagem (raios-X, ressonância, PET-CT) para verificar danos ósseos.

Quais são os tratamentos para o mieloma múltiplo?
O tratamento depende de vários fatores, nomeadamente da idade, elegibilidade para transplante autólogo, estado geral e comorbilidades. As opções incluem corticoides, imunomoduladores (ex: lenalidomida, talidomida e pomalidomida, inibidores de proteassoma (ex: bortezomib, Ixazomib e carfilzomib), imunoterapia (ex: anticorpos monoclonais como daratumumab, isatuximab), transplante de medula óssea autólogo e radioterapia (para dor ou lesões ósseas localizadas).

O mieloma múltiplo tem cura?
Atualmente, o mieloma múltiplo não tem cura definitiva, mas pode ser controlado por muitos anos com tratamento adequado. É considerado uma doença crónica, com períodos de remissão e recidivas.

Como a vida de uma pessoa é afetada pelo mieloma múltiplo?
Há necessidade de acompanhamento contínuo (exames e consultas regulares), possíveis efeitos colaterais dos tratamentos, limitações físicas devido à dor óssea ou fadiga, alterações na rotina de trabalho ou social. Com o tempo, os doentes conseguem manter boa qualidade de vida, especialmente com os avanços registados nos tratamentos.

Qual é a expectativa de vida para alguém com mieloma múltiplo?
A expectativa de vida média varia conforme a resposta ao tratamento, a presença de complicações, como insuficiência renal ou fraturas, as características da doença, como por exemplo, a genética da doença. Com os tratamentos modernos, muitos doentes vivem 5 a 10 anos ou mais, e alguns ultrapassam esse tempo. Em casos mais agressivos ou resistentes ao tratamento, o tempo pode ser menor.

Existem fatores de risco para o mieloma múltiplo?
Sim. Os principais fatores de risco incluem a idade avançada (a maioria dos casos ocorre após os 60 anos), o género, sendo mais comum em homens, há também maior incidência em indivíduos de raça negra, o histórico familiar de mieloma ou gamopatia monoclonal de significado indeterminado MGUS (na sigla em inglês), a exposição a produtos químicos tóxicos ou radiação, a obesidade, apontada como risco em alguns estudos.

Mais Recentes

Mantenha as suas toalhas de banho sempre macias com estas dicas

há 10 horas

Coma estes alimentos ao pequeno-almoço e viva mais tempo

há 10 horas

Estes são os benefícios de ser uma boa pessoa

há 11 horas

AVC: reduza o risco tendo em atenção estes fatores

há 11 horas

Diga adeus aos pesticidas: com este remédio barato mantenha as formigas longe da cozinha para sempre

há 11 horas

Pessoas de 70 anos que parecem mais jovens do que são geralmente adotam estes hábitos diários

há 11 horas

Todas as pessoas com mais de 65 anos devem fazer este exercício para evitar problemas nas pernas

há 12 horas

DGS recomenda medidas de proteção face ao calor nos próximos dias

há 12 horas

Diga adeus a este hábito se quer viver mais feliz até aos 90 anos ou mais

há 12 horas

Estas são as características das pessoas que fazem a lista de compras no papel em vez do telemóvel, segundo a psicologia

há 13 horas

Exercícios chave para melhorar a saúde cardiovascular

há 13 horas

Ter gordura nesta parte do corpo aumenta as hipóteses de sofrer de psoríase

há 15 horas

«Pessoas com altura menor do que esta podem viver mais», de acordo com alguns estudos científicos

há 16 horas

Os 3 temperos que se devem comer todos os dias para evitar dores nos ossos e nas articulações

há 16 horas

Um dos alimentos mais conhecidos em Portugal pode ser a principal causa do Alzheimer

há 16 horas

Lipodistrofias: deformidade que pode surgir nos diabéticos que usam insulina

há 16 horas

Nem spray nem protetor à base de óleo: esta é a maneira mais conveniente (e segura) de se proteger do sol

há 17 horas

«A saúde é uma responsabilidade social cada vez mais difícil», afirma Presidente da Republica

há 17 horas

Investigadores desenvolvem substituto de pele humana através da derme de coelho

há 17 horas

Opinião: «Cancro da próstata e os principais fatores de risco», Pedro Nogueira da Silva, urologista

há 18 horas

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.