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Especialistas asseguram que a vacina contra o cancro do pulmão reduz risco de morte em mais de 40%

7 Março 2024
Sandra M. Pinto

Além de reduzir o risco de morte em casos de cancro do pulmão metastático, a potencial vacina apresenta menos efeitos adversos graves que a quimioterapia padrão

Investigadores franceses do Instituto Gustave Roussy e da empresa de biotecnologia OSE Immunotherapeutics estão próximos de concluir as pesquisas necessárias para que chegue ao mercado uma nova vacina contra o cancro de pulmão metastático. Nas últimas fases de pesquisa, a equipa observou que o imunizante Tedopi reduz o risco de morte em 41%.

Além da redução do risco de morte, o estudo recém-publicado na revista científica Annals of Oncology traz outros resultados positivos do potencial tratamento. Por exemplo, os doentes que receberam a vacina passaram mais tempo em remissão — estágio de controle do cancro — que aqueles que receberam exclusivamente a quimioterapia. A diferença foi de 7,7 meses contra 4,6 meses.

Em paralelo, a qualidade de vida foi mantida com a vacina. Durante os testes, a nova terapia de combate ao cancro avançado resultou em menos efeitos adversos graves que a média dos tratamentos disponíveis hoje, como a quimioterapia.

Perante os atuais resultados, «a Tedopi é a primeira vacina contra o cancro a demonstrar resultados positivos na sobrevivência num estudo randomizado de Fase 3 em pacientes com cancro avançado e metastático», afirma Benjamin Besse, diretor de pesquisa clínica do instituto francês, em comunicado.

É preciso referir que, por enquanto, os testes da nova vacina envolvem apenas pacientes com tumor de pulmão de células não pequenas (CPCNP) em estágio avançado ou metastático. Não foi alcançado sucesso em nenhum outro tratamento proposto. Isso significa que o uso ainda é limitado.

Para ajudar a combater o cancro, a vacina Tedopi é composta por cinco antígenos diferentes associados ao tumor, o que deve desencadear a produção de anticorpos contra o cancro pelo sistema imune. Por serem antígenos pré-estabelecidos, os doentes imunizados precisam de ter um marcador genético chamado HLA-A2.